Uma polêmica foi criada após o triunfo do Vitória por 3×0 sobre o Flamengo de Guanambi, no último sábado (26), no Barradão. Uma notícia, plantada em redes sociais, logo tomou corpo: acusava-se que a situação do zagueiro Victor Ramos no Campeonato Baiano não era regular.
O jogador, que foi contratado pelo Vitória no dia 14 de fevereiro de 2016, precisou de uma liberação especial da FIFA para poder ser registrado como reforço do rubro-negro baiano. Victor Ramos pertence ao Monterrey, do México, mas estava emprestado ao Palmeiras. O clube mexicano não solicitou o retorno do atleta, que permaneceu no Brasil e, como seu Certificado de Transferência Internacional (ITC) estava no país, a transação caracteriza-se nacional.
A Federação Bahiana de Futebol (FBF) divulgou na noite desta segunda-feira (28) documentos comprovando a situação contratual de Victor Ramos, além da resposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a legalidade da transferência.
“O jogador pertence ao Monterrey do México e estava emprestado ao Palmeiras. O clube do México não pediu o retorno dele e emprestou o jogador para o Vitória. Foi uma transferência nacional pois o ITC estava no Brasil”, afirmou Reynaldo Buzzoni, Diretor de Registro e Transferência da CBF.
Aos 26 anos, Victor Ramos faz sua quarta passagem pelo Vitória. O jogador foi campeão baiano em 2009 e 2013 pelo rubro-negro.
Confira a nota oficial da FBF:
A Federação Bahiana de Futebol – FBF, diante da repercussão decorrente da inscrição do atleta Victor Ramos Ferreira no Campeonato Baiano de Futebol Profissional Série A – 2016, pelo Esporte Clube Vitória, VEM TORNAR PÚBLICO que a mesma se deu com base em contrato regularmente registrado em 16/03/2016 (confira ao final da nota) e em informação da CBF, posteriormente ratificada por e-mail (Confira ao final da nota), no sentido de que se tratou de transferência nacional, pois o ITC (Certificado de Transferência Internacional) já estava no Brasil, uma vez que, após ter tido o seu vínculo com o Palmeiras/SP encerrado em 31 de dezembro de 2015, o jogador não retornou para o Monterrey, clube mexicano detentor dos seus direitos federativos e econômicos, que, inclusive, não solicitou o apontado retorno.
A informação posteriormente ratificada foi prestada pela Confederação Brasileira de Futebol em resposta a consulta da FBF, conforme ofício abaixo, que assim agiu com a cautela que a situação recomendava.
Chora Sardinhas! #naovaitergolpe
Eu acho que um certo presidente que fede a peixe está um pouco envergonhado hoje…