
A derrota para o Ceará por 1 a 0 voltou a expor um problema recorrente no sistema defensivo do Vitória: a bola parada. Pelo segundo jogo seguido, o time sofreu um gol de cabeça, e o técnico Thiago Carpini não fugiu da responsabilidade.
“Eu escolho da maneira que nós vamos marcar. A gente define quem são os bloqueios, quem faz o tripé e quem marca na linha. Isso é uma decisão, autonomia do treinador. Uma coisa é a gente propor, outra coisa é executar.”
No lance do gol de Marlon, o treinador explicou que o posicionamento havia sido treinado, mas a execução falhou.
“Nós tomamos dois gols — Grêmio e Ceará — onde os dois jogadores… no jogo contra o Grêmio, o Wagner desvia a primeira bola, e hoje o gol do Marlon, onde nós tínhamos um bloqueio definido para esses jogadores. O bloqueio não aconteceu.”
Carpini reforçou que não irá expor os atletas individualmente, mas reiterou que a responsabilidade é sua.
“Jamais eu vou te falar quem era o bloqueio. Isso não é problema de ninguém, é problema interno nosso. A responsabilidade não é de quem não bloqueou ou de quem não atacou a bola. A responsabilidade é minha enquanto treinador e comandante do Vitória.”