Leão abatido no Brinco de Ouro, em Campinas (SP). A vitória merecida do Bugre irritou os torcedores, que esperavam por mudanças táticas e técnicas de uma equipe que precisava pontuar na classificação.
A verdade é que os quase 15 dias de parada devido a data FIFA para o Vitória não parecem ter servido de nada. O técnico Léo Condé optou por manter praticamente o mesmo time (Camutanga suspenso não jogou para entrada de João Victor) que perdeu para o Criciúma em casa e assistiu a uma péssima partida em todos os âmbitos do Rubro-Negro. Melhor para o Guarani, que mereceu vencer a partida nos 90 minutos.
Com Léo Gomes, Rodrigo Andrade e Wellington Nem no meio, o time baiano esteve perdido na criação das jogadas ofensivas, como já acontece a alguns jogos. Rodrigo Andrade inclusive não fez boa partida tecnicamente, o que deixaram ainda mais clara as deficiências da equipe. No setor defensivo, os mesmos buracos apareceram, em especial com o lado esquerdo defensivo do Vitória, que foi onde o Guarani marcou o seu primeiro gol.
Além disso, nem Léo Gomes nem Rodrigo Andrade conseguiam ganhar a segunda bola ofensiva do Guarani e tampouco sair com velocidade para contra-ataques (quando existiam). A posse de bola do Vitória não lhe rendeu de nada no primeiro tempo, já que o Leão sequer conseguiu chutar uma bola no gol.
As alternativas táticas de Léo Condé eram as já previstas mudanças de posição de Osvaldo, Wellington Nem e Zé Hugo, este último também em má fase. Apenas Osvaldo conseguia contribuir com alguma coisa (como já acontece normalmente).
No segundo tempo, Condé promoveu as entradas de Giovanni Augusto e Pablo Diogo no lugar de Zé Hugo e Marcelo, o que, aparentemente, melhorou a qualidade de passe e as opções ofensivas da equipe. Porém, em contra-ataque mal marcado por Rodrigo Andrade e companhia, o Guarani conseguiu marcar o segundo gol logo no início da segunda etapa.
Léo Condé ainda promoveu a entrada de Gegê no lugar de Gomes e depois Matheus Trindade e Welder nos lugares de Rodrigo Andrade e Wellington. Estas últimas alterações não melhoraram em nada o Leão. Já Gegê, conseguiu rodar um pouco melhor a bola e dar bons passes.
Mesmo com o placar desfavorável e a posse de bola, mais uma vez, nas mãos, o Vitória criou muito pouco. O único lance de gol foi defendido após boa assistência de Tréllez para W. Nem perder cara a cara com o goleiro.
Ao final, a sensação que dá é que o Vitória não melhorou em nada depois de tanto tempo de treinamentos e preparação. Os mais críticos podem até dizer que piorou. Alerta ligado!