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114 anos e 7 velinhas

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Treze de maio de 1899: Há 114 anos um Leão rugia na Barra, mais precisamente na residência dos irmãos Arthur e Arthêmio Castro Valente, atual Corredor da Vitória.

Contextualizar o nascimento do clube no dia do seu aniversário é uma questão de agendamento, meio usado no jornalismo para noticiar um acontecimento pré-agendado. Não no caso dessa análise.

O Vitória está mesmo de parabéns, pelos 114 anos de glórias e tradições, mas também pela grande alegria que está dando aos seus torcedores recentemente. Veja bem, eu disse recentemente. Afinal, existem pontos que não me deixam dizer que a temporada 2013 do Leão está animadora.

Vamos relembrar que pelas quartas de final do Nordestão o rubro-negro foi eliminado no Barradão pelo Ceará, mesmo tendo vencido o jogo de ida por 2×0. Vamos lembrar também que pela Copa do Brasil o Vitória tropeçou logo no primeiro jogo, para o modesto Mixto em Cuiabá. E se o Baianão é o motivo de todos os sorrisos, lembro para vocês que a equipe perdeu apenas três jogos, sendo dois deles em casa (Botafogo e Juazeiro, e o Juazeirense fora).

Calma, torcedor, não se trata de pessimismo. As goleadas em cima do fragilizado Bahia são, até então, o único fator que leva à torcida rubro-negra o sentimento de alegria – isso porque golear o Mixto era mais do que obrigação. Mas para isso acontecer é preciso que Deola não falhe, que Gabriel não esteja afobado, que Nino e Mansur acordem com a áurea boa, e por aí vai. No Brasileirão cada ponto perdido é decisivo.

Fora as questões táticas, falta ainda uma ousadia maior por parte da diretoria para a modernização do patrimônio rubro-negro, no quesito infraestrutura. O Barradão completa 27 anos em 2013 e continua sem expectativas futuras, já que as discussões sobre o mando de campo do Vitória (com a Arena Fonte Nova pronta) não estão definidas – inclusive, esse assunto será tema desta coluna logo após o fim do estadual.

Contudo, deixo essa análise apenas para os que conseguem conter a euforia do presente e refletir sobre que estar por vir. Mas como ninguém é de ferro, que abramos então uma exceção para comemorar, afinal, não é todo dia que deitamos e rolamos em cima do arquirrival, nem podemos deixar passar o retorno da hegemonia estadual.

E para não se perder as tradições:
Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida
É big, É big, É hora, É hora, rá-tim-bum! AAAAAH, LEK LEK LEK LEK LEK LEK


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