A primeira observação que nos atentamos ao comprar algo no supermercado é avaliar a data de validade do produto. Alguns deles têm a data mais longa e outros dependem do dia de abertura da sua embalagem. No segundo caso, geralmente, pode-se utilizar o produto por mais 7 ou 15 dias e, não seguindo essa regra, o item comprado não servirá para o seu propósito inicial. Caso seja algum tipo de alimento deve-se dispensar com brevidade, sob o risco de causar danos irreparáveis a saúde.
Trazendo essa regra básica e eficiente de qualquer dona de casa, para o Vitória, o presidente do Carlos Falcão não tem outra alternativa a não ser dispensar urgentemente o treinador Jorginho que, com todo respeito ao bom profissional (não tão bom para o Vitória), já passou da hora de ser substituído por alguém que venha com a incumbência de tirar o time do buraco onde Falcão e seus comandados o deixou.
Quando Jorginho foi anunciado como novo “entregador de coletes” do rubro-negro baiano ficou claro a unanimidade de rejeição entre os torcedores e cronistas. É óbvio que não somos os responsáveis, diretos, pelas ações do clube, mas qualquer peladeiro de final de semana, sabia que ele não seria o treinador Ideal para um time de série A do nível do Vitória. A cada dia que o time passava sob o comando de Jorginho o desafio era tentar adivinhar em qual rodada ele pegaria o seu boné.
Unanimidade também é a observação dos colegas que acompanham os treinamentos do Leão: Jorginho não treina. O time não tem padrão tático, não tem jogada ensaiada, o treinador não sabe montar um banco de reservas e também não sabe substituir ao decorrer das partidas, se limitando a fazer o clássico seis por meia dúzia.
A verdade é que Jorginho chegou ao Vitória com pompa de Salvador da lavoura (apenas na cabeça de Falcão), após Ney Franco abandonar o barco devido ao insucesso no primeiro semestre até fez o time esboçar uma reação, mas as limitações táticas e técnicas não o ajudaram.
Rei morto (ou moribundo), rei posto: As informações que circulam por todos os lados é que após uma longa reunião na noite de ontem (17) a diretoria aguarda apenas fechar com o nome do novo treinador para presentear Jorginho com uma passagem apenas de ida, isso independente do resultado da partida desta quarta-feira (20) contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira (se não for demitido antes).
O nome mais cogitado para tirar o Vitória da lama é o do próprio Ney Franco que fracassou em tudo que fez ou tentou fazer no ano de 2014, seja no Vitória ou no Flamengo, time em que deixou como último colocado no Campeonato Brasileiro deste mesmo ano, após ter abandonado a Toca do Leão. Se ele é o ideal não sou eu que posso garantir, mas a verdade é que Ney ainda tem muito crédito pela boa campanha de 2013 lutando até a última rodada por uma vaga na Taça Libertadores, e a expectativa é que com um elenco melhor no vitória e com peças de reposição ele possa repetir a campanha de 2013, mas conquistando a vaga na competição internacional.
Após deixar em um emaranhado de letras apenas o mais do mesmo, logo retornarei para falar sobre o nosso presidente que não chegou com a data de validade vencida, mas vem apodrecendo o nosso clube pelo excesso de amadorismo.
Foto: Felipe Oliveira/ Getty Imagens