O Vitória realizou cinco jogos em 2023. Foram duas vitórias pela pré-Copa do Nordeste, com placares mínimos, um empate contra o Bahia de Feira e duas derrotas, contra o Itabuna (4×1) e agora contra o Juazeirense (3×1). O time vem de atuações cada vez piores, o que preocupa o torcedor rubro-negro.
No jogo de ontem, parecia que o Vitória poderia encaminhar a primeira vitória no Campeonato Baiano. Começou o jogo com o gol do estreante Léo Gamalho, após passe do volante Rodrigo Andrade, o único que “se salva” no inoperante meio de campo do Leão. Mas a realidade logo bateu à porta. Em jogada após escanteio rubro-negro, o ataque do Juazeirense encaixa um contra-ataque, que teve a ausência dos dois zagueiros, que retornavam à defesa.
O resultado do primeiro tempo e a péssima atuação, em especial do meio de campo da equipe, fizeram com que João Burse mudasse o time no intervalo. Saíram Eduardo e Railan para a entrada de Osvaldo e Gustavo Blanco. Regularizado, Gustavo Blanco fez sua estreia com a camisa rubro-negra depois de quase um ano entre lesões no clube. A verdade, porém, é que o Vitória não conseguiu melhorar.
Osvaldo continua finalizando mal as jogadas, Rafinha esteve sumido boa parte do tempo de jogo e Léo Gamalho não teve chances para fazer o segundo. Enquanto isso, o técnico Rodrigo Chagas realizou mudanças que aumentaram a dinâmica de ataque do Cancão de Fogo, o que resultou no segundo gol, em uma jogada bem trabalhada pelos substitutos Neto Baiano e Reinaldo. O Vitória ainda sofreria mais um gol em jogada novamente pela esquerda defensiva, totalizando os 3 a 1 no placar.
É muito intrigante assistir aos jogos do início dessa temporada e notar um time pouco competitivo e, em muitos momentos, com um desgaste físico acima do normal para o grande período de pré-temporada que teve condições de fazer o técnico João Burse. A apatia irritou os torcedores e, posso dizer, deixou o treinador na corda bamba para o primeiro jogo da fase de grupos da Copa do Nordeste, contra o Santa Cruz em casa.
É preciso deixar velhos preferidos de lado e pensar rápido na mudança de postura do elenco. Acelerar a regularização dos atletas que faltam (o lateral Zeca e o atacante Nicolas Dibble) e ajustar a equipe como um todo. Em dois jogos, foram sete gols sofridos. Uma marca para um time que teve bons números defensivos em 2022. Na frente, Eduardo, Rafinha e Tréllez, destaques em 2022, também não começaram a temporada bem. É preciso mudar!