O julgamento que está marcado para hoje, 15, às 18h30, pode atrapalhar os planos do Leão para reta final do Campeonato Baiano e o início do Brasileiro da série B. É que o árbitro Jailson Macêdo Freitas, que apitou o BaVi do último dia 20 de fevereiro, disputado no Estádio Metropolitano de Pituaçu, denunciou alguns jogadores e integrantes da comissão técnica rubro negra na súmula da partida.
Na ocasião, a equipe do Bahia venceu a partida por dois tentos a zero, mas dirigentes e jogadores do Vitória acusou Jailson Macêdo de não marcar um pênalti a favor do rubro negro e de omissão na irregularidade da jogada que originou um dos gols do adversário.
Foram enquadrados no artigo 243-F (atuar de modo prejudicial à equipe que defende afirmando vantagens) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) os jogadores Viáfara, Bida, Nino Paraíba e o técnico Antonio Lopes, que podem pegar suspensão de 180 a 360 dias.
Já o atacante Neto Baiano e o volante Uelliton que foram expulsos na partida, além de serem enquadrados no artigo 243-F, serão julgados também pelo artigo 254 (prática violenta), podendo pegar um gancho de duas a seis partidas. O árbitro ainda incluiu Neto no artigo 258 (atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva) o que suspenderia o jogador por mais dez partidas.
Os dirigentes do rubro negro baiano também não escaparam da súmula do árbitro Jailson Macêdo e podem pegar suspensão de 180 a 360 dias. São eles: José Perdiz, diretor financeiro do Vitória, Mário Silva, supervisor, Beto Silveira, diretor de futebol, Alexi Portela, presidente, e Luiz Felipe Fernandes, médico.
