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“Libertadores, qualquer dia estamos aê!”

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Já são passadas 27 rodadas do disputado Campeonato Brasileiro de 2013 e poucas coisas podem ser faladas sobre o posicionamento das equipes ao final da competição. Se o campeão e o primeiro rebaixado (Cruzeiro e Náutico) deste certame já são dados como certos, a briga continua boa para aqueles times que buscam uma vaga na Copa Libertadores 2014.

Apenas sete pontos separam o Atlético – MG, quinto colocado, do Vasco, primeiro time da zona de rebaixamento. O Vitória, atualmente na sexta colocação, determinou que a sua verdadeira luta na Série A é a busca por uma vaga no torneio internacional mais desejado das Américas. A oito pontos do Atlético – PR, que é o primeiro time do grupo dos quatro melhores, o Rubro-Negro tem a chance de se aproximar cada vez mais desta disputa. Com dois jogos em casa (Coritiba e Botafogo), o Leão mira os seis pontos nos dois duelos, mas para isto acontecer, é preciso que o time do técnico Ney Franco jogue mais do que jogou nas últimas duas partidas.

Contra o São Paulo, partida que o Vitória perdeu por 3×2, foi notória a deficiência do setor defensivo leonino. Foram dois gols de bola aérea e um de falha no posicionamento e acompanhamento dos atacantes adversários. Já contra o Bahia os mesmos erros voltaram a aparecer. No gol do volante Rafael Miranda, dois atletas estavam na jogada, mas nenhum foi capaz de tirar a bola do jogador tricolor, de apenas 1,78 de altura. No segundo gol do Bahia, Fernandão puxou o contra-ataque, passou para Wiliam Barbio e apareceu sozinho para aproveitar o rebote do goleiro Wilson. Mais um erro de posicionamento dos zagueiros.

Estatísticas 

Curiosamente, os próximos dois adversários do Leão têm como melhores armas o toque rápido de bola – jogada que desestabiliza qualquer defesa caso não seja bem marcada – e a bola aérea. Liderados por Alex e Seedorf, Coritiba e Botafogo são times distintos quando o assunto é jogar fora de casa. Do lado paranaense, são sete derrotas, cinco empates e apenas uma vitória. O que chama a atenção é que os curitibanos chutam mais a gol, roubam mais bolas, fazem menos faltas, mesmo assim não conseguem se estabilizar longe do Couto Pereira. Já o time da estrela solitária é totalmente diferente. Os cariocas chutam menos e fazem mais faltas longe dos seus domínios. Em compensação, o Botafogo já ganhou seis vezes, empatou quatro e perdeu somente quatro partidas fora do Rio de Janeiro.

Fator casa está sendo fundamental

Jogando em seu santuário (ou na Arena Fonte Nova) o Vitória tem um retrospecto totalmente positivo. Foram 13 jogos, com sete vitórias, cinco empates e uma derrota. Embora vença mais, o Leão, nas estatísticas individuais dentro e fora de casa, só lidera nas finalizações: são 1.41 arremates ao gol em média durante os jogos.

Até o final do campeonato serão seis jogos no Barradão e cinco partidas fora, entre elas, contra times que estão buscando fugir do rebaixamento (Portuguesa, Ponte Preta e Criciúma). A oportunidade de arrancar rumo à competição internacional está batendo na porta, mas tudo depende, exclusivamente, do Vitória. Os resultados ajudam, só o Leão precisa se ajudar e focar no seu desejo.

Números a parte, o Rubro-Negro tem a chance de encostar definitivamente no grupo dos quatro primeiros, caso conquiste os seis pontos nas próximas duas rodadas. Isso porque os futuros rivais são times que também buscam o mesmo objetivo (o Coritiba, vencendo, empata em pontos com o Vitória) e caso dependa do apoio da torcida, a Libertadores se tornará um sonho cada vez mais próximo de se realizar.


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