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Esperança ao torcedor, competitividade, maduro e futuro do Vitória: a volta de Paulo Carneiro

Em conversa com o Arena Rubro-Negra, Paulo Carneiro afirma estar mais tranquilo, mas sem perder a energia e a liderança

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Foto: Matheus Caldas / Arena Rubro-Negra

Após 14 anos, Paulo Carneiro retorna ao Vitória no cargo ao qual se tornou conhecido nacionalmente: presidente do clube rubro-negro. Entre polêmicas e títulos nos anos 90 e início dos anos 2000, o presidente engrandeceu a marca do clube e trouxe progressos que, à época, eram grandes.

Em conversa exclusiva com a reportagem do Arena Rubro-Negra, Paulo Carneiro falou o que vai trazer daquele presidente de 1991 a 2005 para 2019 a 2022:

“Eu quero devolver a esperança ao torcedor, quero passar de novo os bons exemplos, quero passar um espírito de competitividade grande. Eu sou competitivo por natureza, eu gosto de ganhar e isso eu não perdi. Estou mais experiente, mas eu quero passar essa energia, pra saberem que estou no clube diuturnamente, eu participo da vida do clube, da concentração, almoço com os jogadores. Isso a família sofre, mas eu sempre fui assim e não vou perder.”

O que a torcida verá nesse novo Paulo Carneiro?

“O que o torcedor vai ver? Uma pessoa mais madura, mais tranquila, com um relacionamento mais aberto com as pessoas, ouvindo mais e falando menos.”

A imagem que muitos torcedores tem do presidente é de um líder que brigava, que discutia e impunha a vontade do clube, independente da situação. A falta dessa “briga” fez com que muitos sócios e torcedores o apoiassem no pleito que se passou.

Paulo Carneiro explicou que, aquela liderança que a torcida queria, já não tinha mais no clube atualmente:

“(Os torcedores) estão há dois anos pelo menos sem liderança alguma. O futebol é uma atividade de mão-de-obra intensiva. Não há como uma mão-de-obra dessa sem liderança, não tem chance.”

O novo mandato inicia agora em 2019 e vai até dezembro de 2022. Dentre os planos e anseios que pretende colocar no Vitória, Paulo Carneiro comentou sobre como quer ver o futuro do clube após seu mandato:

“Eu espero que eu tenha deixado o Vitória na Série A, mas num processo com soluções empresariais definitiva. Esse é o grande desafio. O Vitória precisa sair desse patamar, hoje está lá embaixo, tem que sair e dar mais um salto. Tomara que três anos seja suficiente, eu acho que não é, mas tomara que seja.”


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