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Retrospectiva 2017: Democracia, queda, eleição

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2017 entrará para a história do Vitória. O sócio elegeu a chapa Vitória do Torcedor em dezembro de 2016, participou de uma mudança de estatuto, viu a queda de um presidente e elegeu um outro de forma direta.

O extracampo não andou tão junto ao time, embora o caldeirão nos bastidores sempre fervesse mais quando a bola não entrava. Por isso, em meio ao Campeonato Brasileiro, uma pausa para tratar de um ano político dos mais cheios.

A premissa da Vitória do Torcedor era a democracia. Tão logo foram eleitos, os conselheiros trataram de modificar o estatuto antigo para dar direito a voto aos sócios. As mais diversas correntes do clube foram ouvidas e o novo estatuto foi aprovado no 02 de abril em uma AGE.

Naquele momento, a pressão sobre o recém-eleito presidente já era grande, mas ela se tornou mais palpável quando um grupo de sócios, conselheiros e ex-presidentes se reuniram em restaurante da capital baiana para discutir e iniciar um movimento de recolhimento de assinatura para um pedido de impeachment contra Ivã de Almeida.

Cinco dias depois, no dia 19 de julho, Ivã pediu a primeira licença do cargo após a derrota para o Grêmio. O pedido não acalmou os ânimos da oposição, mas deu tranquilidade para que o vice-presidente Agenor Gordilho e o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Catharino Gordilho Filho, trabalhassem.

Nessa reestruturação, Marcos Chiarastelli e Renato Tourinho foram contratados para a gestão financeira e do marketing do clube. Tourinho substituiu Armando Libório, um dos membros mais influentes na formação da chapa.

Com a vinda de Mancini, os resultados começaram a chegar, mas, em outubro, um grupo de conselheiros, a Geral do Conselho, pediu o impeachment de Ivã. Nesse mesmo tempo, o presidente licenciado pediu uma segunda licença de mais 90 dias.

No dia 25 de novembro, os sócios compareceram à AGE e aprovaram a abertura do processo de investigação contra Ivã de Almeida. Ele viria renunciar no dia seguinte, 26 de novembro, em pleno intervalo da partida decisiva contra a Ponte Preta.

A renuncia deu ‘start’ a uma campanha eleitoral de dez dias, e Ricardo David foi eleito o primeiro presidente de forma direta pelo sócio do Vitória.

Capítulo 1: Sinval e o cofre aberto
Capítulo 2: Barco à deriva
Capítulo 3: Pior início no Brasileiro
Capítulo 4: Democracia, queda e eleição
Capítulo 5: A recuperação mágica
Capítulo 6: O efeito Barradão e o sufoco para permanecer


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