
Em um campeonato de equilíbrio extremo e margens curtas, cada detalhe pode pesar. E, no caso do Vitória, os minutos finais têm sido fatais. O Rubro-Negro foi vazado cinco vezes após os 40 minutos do segundo tempo em 16 jogos disputados até aqui na Série A. O prejuízo é concreto: sete pontos perdidos por gols sofridos na reta final.
Três desses gols aconteceram nos últimos quatro jogos, escancarando um problema que parece ter se agravado. O empate por 2 a 2 com o Sport, quando o Vitória vencia até os 54 minutos do segundo tempo, e a derrota por 1 a 0 para o Internacional, com gol sofrido aos 47 minutos da etapa final, são os exemplos mais recentes.
Carille supera Carpini… em gols sofridos no fim
O que chama a atenção é que, em apenas quatro jogos sob o comando de Fábio Carille, o time já sofreu mais gols no fim do que em 12 partidas com Thiago Carpini. Com o antigo treinador, o Rubro-Negro foi vazado nos acréscimos duas vezes: no empate com o Atlético-MG e na derrota para o Flamengo. Ambos os gols também impactaram diretamente no resultado final.
Vitória estaria no G-8 se tivesse segurado os resultados
Caso tivesse evitado os gols sofridos nos minutos finais, o Vitória teria hoje sete pontos a mais na tabela. Isso colocaria o Rubro-Negro na oitava colocação, com 23 pontos — uma posição confortável e dentro da briga por competições internacionais.
A dor, no entanto, não ficou restrita à Série A. O time também foi castigado na Copa do Nordeste, quando sofreu um gol aos 46 minutos do segundo tempo contra o Confiança, resultado que decretou a eliminação precoce do torneio.
Os pontos que escaparam:
- Vitória 2 x 2 Atlético-MG
Gol de empate do Galo aos 49 do 2º tempo → perdeu 2 pontos - Flamengo 2 x 1 Vitória
Gol da virada rubro-negra aos 42 do 2º tempo → perdeu 1 ponto - Vitória 2 x 2 Sport
Gol de empate aos 54 do 2º tempo → perdeu 2 pontos - Internacional 1 x 0 Vitória
Gol da derrota aos 47 do 2º tempo → perdeu 1 ponto