Início Jogos Análises No Vitória que ninguém convence, outra vez um treinador paga a conta

No Vitória que ninguém convence, outra vez um treinador paga a conta

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A saída de Drubscky do comando técnico do Vitória evidencia uma triste realidade do leão: a dança das cadeiras é regra pelo Barradão.

Contratado no início do ano para trazer o time de volta à Série A, Ricardo Drubscky foi demitido no terceiro mês do ano, após dez partidas oficiais no comando do time. A falta de boas atuações foi o argumento utilizado pela diretoria para demitir o treinador, que tinha cinco vitórias, quatro empates e apenas uma derrota nas partidas oficiais do Vitória nesse início de ano.

A dança das demissões é rotina frequente no Vitória. Na última vez que esteve na Série B, em 2012, foram quatro treinadores: Cerezo, Ricardo Silva duas vezes, Carpegiani e PC Gusmão. Em 2011, Antônio Lopes, Ricardo Silva, Geninho e Benazzi, também quatro, estiveram à frente do clube, que demonstra mais uma vez sinais claros de não seguir um planejamento traçado para a temporada.

Que o time não convencia era visível e muitos fatores podem explicar isso: falta de qualidade do agora ex-treinador, falta de tempo para trabalhar e falta e qualidade do elenco. Talvez seja um pouco de cada, mas a diretoria outra vez optou pela saída fácil, que é demitir um para não trocar outros 20 e ainda esconder a própria incapacidade em montar o elenco. Drubscky perde o emprego, o Vitória perde tempo e a possibilidade de mostrar que possui algum planejamento. Carlos Amadeu deve ocupar esse espaço por alguns dias, até que apareça o novo treinador, que precisará conhecer o clube, conhecer o elenco e começar o trabalho todo de novo, até convencer.

Parece que 2015 será outro longo ano e o Vitória vai precisar de muita sorte.

Foto: Eric Luis Carvalho/ Globoesporte.com


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