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A pausa do futebol no Vitória: as consequências na preparação segundo Pivetti

Como a pandemia do Covid-19 pode impactar no planejamento do rubro-negro para a temporada

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Bruno Pivetti
Foto: Marcello Góis / Arena Rubro-Negra

A pandemia do novo coronavírus a cada dia toma proporções terríveis por todo o mundo. O Governo estadual declarou estado de emergência por conta do vírus. Até o momento, são 30 casos confirmados na Bahia. A paralisação do futebol brasileiro por causa do COVID-19 afetou a rotina do Vitória, que conta com poucos funcionários do quadro operacional no complexo esportivo Benedito Dourado da Luz, no Barradão. Em entrevista exclusiva ao Arena Rubro-Negra, o assistente técnico Bruno Pivetti é a favor dessa parada, pois acredita que é necessário para salvar o maior número de pessoas.

“A paralisação era necessária em função dessa pandemia observada em nível mundial. Todos os países do mundo suspenderam suas atividades, principalmente aquelas inerentes a grandes aglomerações pra evitar o contágio e a disseminação desse vírus. Quando o tema é saúde pública não podemos titubear. Tem que tomar as melhores medidas e práticas para salvar o maior número de vidas possível. Acredito que foi extremamente importante essa paralisação. Esperamos que seja o mais breve possível e que nós possamos retornar as atividades normalmente, mediante uma atenuação desse quadro de pandemia a nível mundial. Esperamos que isso se resolva o mais rápido possível para que possamos voltar a nossa vida a normalidade”, explicou o assistente.

Para Pivetti a paralisação atrapalha o andamento da preparação do time, pois estava em começo de temporada e buscando estabilidade física, técnica e tática. Ele revelou que a comissão técnica rubro-negra elaborou uma cartilha de orientações para os atletas seguirem uma rotina de treinamentos em casa.

“Em termos técnicos e físicos a paralisação prejudica. Nós estávamos com três meses de preparação. Os jogadores a hora que estão chegando em um platô de rendimento, isso é interrompido e claro que tem perdas. Sempre temos maneiras de atenuar essas perdas de origem tática, técnica e física. Passamos um programa para os jogadores, em conjunto com o departamento de preparação física e fisiologia. Como se tratam de jogadores profissionais essa consciência tem que imperar. Eles tem que na medida do possível, salvaguardando sempre a saúde dos mesmos, cumprirem os protocolos que foram passados. Assim a gente pode atenuar as perdas inerentes a paralisação. Acredito que se todos fizerem a sua parte, a contaminação vai se atenuar aqui no Brasil e poderemos voltar a normalidade o mais breve possível”, detalhou.


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