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Atrasados e pedidos: atacante expõe renovação com o Vitória

Léo Ceará deu detalhes sobre a negociação referente a renovação de contrato

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Leo Ceara
Foto: Letícia Martins / EC Vitória

O atacante Léo Ceará abriu o verbo a sobre o impasse referente a sua renovação de contrato com o Vitória. Em entrevista concedida a Rádio Transamérica, o centroavante revelou que chegou a um acordo em relação a parte salarial, onde o clube ofereceu 100% de aumento. O principal entrave é referente as luvas pedidas pelo jogador. Ele reconhece as dificuldades financeiras do Vitória e admitiu que o clube está devendo três meses de salários, que foram reduzidos devido a pandemia e que abriu mão dos seus direitos de imagem.

“A gente chegou a um acordo em relação a salário. Não chegamos a um acordo em questão da luva que foi pedida. Sentei com meus representantes e pedi uma luva que achei que o clube ia pagar. É muito fácil como o clube postou na nota hoje querendo colocar o clube contra mim, mas não falou que vou para o terceiro mês sem receber salário, abri mão dos direitos de imagem durante a pandemia, reduzi 25% do meu salário. É complicado. Eu tenho minha família e meus pais dependem de mim. Eu preciso ter uma garantia pra ajudar meus pais e fazer alguma coisa da minha vida. Eu tenho 25 anos e não mais 18 e nem 20 anos. Como disse em outras entrevistas, eu não consigo abrir mão. Eu preciso. Tenho que aproveitar o meu momento, eu venho de dois a três anos muito bem”, disse.

“Eu sei da dificuldade do clube. Eu tenho contrato com o clube, independente da renovação eu queria estar ajudando e treinando. Não chegamos a um acordo ainda. Ele é o presidente e optou por me afastar, no momento eu venho treinando em separado. Estou com a cabeça tranquila e sei de tudo que está acontecendo. Vamos esperar pra ver se resolve alguma coisa”, pontuou.

Decepcionado por estar treinando em separado do grupo principal, Léo Ceará afirma que está fisicamente melhor do que antes da pandemia e que para ser negociado a outro clube, ele precisa jogar. Caso as partes não cheguem a um acordo, existe a possibilidade do atleta seguir trabalhando separadamente até o fim do contrato com o Vitória que vai até o fim do ano.

“Fiquei quase quatro meses treinando em casa e voltei muito melhor do que quando estava jogando. Se ele pensar em me vender, acho que está se equivocando em me colocar treinando em separado, porque se pensa em me vender deveria me colocar pra jogar. Se ele optar por me deixar afastado até o final do meu contrato até dezembro eu vou obedecer, pois eu sou profissional. Querer ninguém quer”, afirmou.


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