Se em campo o Vitória não vai bem das pernas, fora dele a situação não está das melhores. O Conselho Fiscal do rubro-negro apresentou o relatório de transparência do primeiro semestre de 2017.
No documento, os conselheiros apontam um desrespeito na execução orçamentária da ordem de R$ 10.163.305,00 no primeiro semestre. As despesas com salários ultrapassaram o teto estabelecido em pouco mais de R$ 5 milhões. Já o departamento de futebol extrapolou o orçamento em R$ 1,89 milhões.
O oficio enviado por Walter Tannus, presidente do Conselho Fiscal, para Paulo Catharino Gordilho Filho, presidente do Conselho Deliberativo aponta ainda que o presidente licenciado, Ivã de Almeida, pegou adiantado cerca de R$ 42 mil, mas restituiu cerca de R$ 33 mil . Até a data do documento, 02/08/2017, Ivã não havia devolvido o restante do valor.
Por fim, os conselheiros projetam um rombo no orçamento de 2017 no valor de R$ 12 milhões, já que o clube deve gastar R$ 90 milhões no total, mas orçou cerca de R$ 78 milhões.
Apesar do déficit, o Conselho Diretor não pediu suplementação extra ao Conselho Deliberativo.
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