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Títulos como jogador e preparação para ser treinador: O DNA rubro-negro de Flávio Tanajura

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História no Vitória. O ex-zagueiro e hoje assistente técnico Flávio Tanajura tem até demais. Natural de Jequié, ele começou a carreira no arquirrival Bahia em 91. Após se lesionar e não ter o devido apoio, teve a garantia de que no rubro-negro baiano teria o tratamento da lesão e condições para trabalhar. E em 92, Flávio se mudou de mala e cuida para a Toca do Leão. Recordista de jogos pelo clube, são 323 jogos em sete temporadas e 20 gols marcados com o manto vermelho e preto, com cinco títulos baianos e dois da Copa do Nordeste.

Com passagens por América-MG, Sport e Flamengo, Flávio se aposentou precocemente aos 30 anos no Paysandu, por conta de um problema no joelho. Após pendurar as chuteiras, passou a estudar e seguir no futebol do Vitória. Trabalhou na gestão, foi treinador da base e acumula experiências como assistente técnico. Estudioso, vem se qualificando para se tornar treinador de futebol.

“Realmente tenho uma identidade muito forte com o Vitória. Tenho uma gratidão muito grande por um clube que me acolheu não somente como atleta. Foram quase 10 anos atuando como jogador e já tenho 13 anos nessa condição mais na comissão técnica. Já passei pela gestão também. Tento não me acomodar e sempre procurei estudar e continuo estudando. Terminei agora um curso da CBF licença A e pretendo fazer a licença pro também. Estou me aperfeiçoando, estudando a cada dia e aprendendo com grandes treinadores que já passaram aqui. Treinadores que já foram meus treinadores. Geninho por exemplo, foi primeiro o treinador a me dar oportunidade no clube em 95. Já trabalhei com ele como assistente técnico e essa é a segunda vez. Pretendo sim seguir nessa área esperando o momento certo com dedicação, ética e profissionalismo. Tenho certeza que no tempo certo coisas vão acontecer naturalmente”, detalhou Tanajura ao Arena Rubro-Negra.

Otimista por natureza, Flávio se mostra feliz e esperançoso em recolocar o Vitória na elite do Campeonato Brasileiro. Para ele, uma gestão profissionalizada aliada a uma divisão de base forte para revelar jogadores é essencial para o clube seguir firme num mercado forte e competitivo como o da Série A.

“Estou bastante feliz em poder ajudar o clube. Feliz em ver que o Vitória esteja novamente voltando a ser o Vitória que a gente e que o torcedor merece. É tanta dedicação diariamente em trabalhar para que o clube volte esse ano a primeira divisão, lugar onde a gente não deveria ter saído. É se preparar para esse mercado aí que a gente sabe que é não é fácil. São diferentes orçamentos e a gente tem que compensar isso principalmente pra um time do nordeste com muita dedicação, trabalho e tentando através da gestão também fazer essa diferença”.

“É tentar buscar o que nós estamos fazendo: desenvolver uma base forte para que a gente possa isso ser um handcap ao nosso favor, já que o Vitória sempre revelou muitos atletas da base. Que a gente possa retomar isso para que isso seja um grande diferencial e que o Vitória continue pensando dessa forma forma, através de não somente de utilização de atletas da base no profissional mas através de venda de atletas para equilibrar o orçamento”, explicou.


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