Se até os tempos atuais, os BaVi’s apresentados como clássicos da paz foram capazes de terminar com confusão generalizada, a história mostra que as pelejas entre rubro-negros e tricolores em jogos que seriam de pacificação já se fez presente outras vezes. Aconteceu em 1973, quando em 13 de maio, o Vitória completava 74 anos de vida esportiva. Naquele mesmo dia, estava marcada uma partida entre os dois clubes válida pelo Campeonato Baiano.
O que houve no no pré-jogo foi uma mera ocasionalidade. O capitão tricolor, o zagueiro Roberto Rebouças, entregou ao capitão rubro-negro Mário Sérgio, uma corbelle de flores como presente pelo aniversário do Leão da Barra. Antes da bola rolar, tudo corria bem. Os dois atletas tiraram fotos lado a lado segurando a corbelle e o mais. Embora o presente tenha parecido sutil, em campo a coisa degringolou. Osni, o pequeno ponta do Vitória, tendo a bola nos pés, ao invés de tentar um drible pra cima do lateral tricolor Romero, dobrou o joelho até encostá-lo na bola. A reação efusiva do rival veio em seguida e logo o pau comeu no campo de jogo, fazendo os rivais outrora em tom pacífico se engalfinharem no campo de jogo.
André Catimba, autor do gol que deu o triunfo ao Vitória naquela tarde de domingo entrou na porrada junto com os companheiros. A confusão foi generalizada e sequer a presença do governador Antônio Carlos Magalhães foi capaz de deter o que havia se instaurado no gramado. Diz-se até mesmo que ACM desceu das tribunas de honra da Fonte Nova afim de apaziguar os ânimos. Ao fim do jogo, 1 a 0 Vitória bem aplicado, num tremendo Dia das Mães.