Que o ano de 1972 é marcante na história do Esporte Clube Vitória, muitos já sabem. A camisa do único título baiano do Rubro-Negro na década de 70 é tão relembrada, que já foi até reeditada no padrão principal do ano de 2017. Mas para além do casual uniforme, um modelo deste ano ainda se destaca aos olhos de colecionadores. A camisa manga longa, usada na final do Campeonato Baiano daquele ano.
O Leão já havia vencido o primeiro jogo da final por 2 a 1 com um gol de André Catimba e outro de Osni. A finalíssima porém, terminaria em 3 a 1 para o Vitória, novamente com André Catimba marcando um gol e Osni outros dois. Segundo colecionadores, apenas uma camisa de manga longa chegou a ser usada nas finais desse ano.
O Vitória foi a campo com a seguinte escalação: Agnaldo Moreira; Roberto, Leléu, Válter e França; Luciano e Juarez; Osni, Gibira, André Catimba (Marcílio) e Mário Sérgio (Almiro). Foi André Catimba que começou abrindo a contagem na Fonte Nova, logo aos 5′ da primeira etapa. 31 minutos depois, Osni ampliou o placar.
Aos 4′ do segundo tempo, Osni balançou novamente as redes do goleiro argentino Buttice. O tento selou o triunfo rubro-negro no clássico BaVi, e nem o gol de Natal aos 25′ tirou o ar da graça. O baixinho Osni ainda chegou a ser expulso aos 45′ juntamente de Eliseu, do rival. E instantes depois, ao apito final do árbitro Garibaldo Matos, a torcida rubro-negra pode festejar a conquista do Baianão.
Apesar de ser a mais importante, essa porém, não é a única aparição da camisa rubro-negra de manga longa do Vitória. Em uma das fotos dos jogos do Brasileirão daquele ano, o onze do Leão aparece usando o uniforme de inverno. Como as finais do Baiano, ocorreram após o fim do Brasileiro, é possível que o manto tenha sido usado, apesar da ensolarada tarde. O Vitória ainda jogou naquele ano fora de casa contra as equipes do Coritiba e Internacional, ocasiões em que possivelmente o fardamento tenha sido utilizado.
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