Desde as músicas de axé entoadas nas arquibancadas aos trios elétricos das comemorações de título, o Vitória sempre teve uma forte relação com o Carnaval. Nas décadas de 60 e 70 por exemplo, o clube era mais um dentre tantos outros do Brasil que fazia bailes carnavalescos em sua sede e nos anos 2000 chegou até a colocar seu bloco na rua.
Com a popularização do axé music na década de 90, ficou cada vez mais comum que os rubro-negros comemorassem os títulos conquistados com trio elétrico. O mesmo acontecia quando os tricolores eram quem tinham motivos para festejar. No ano de seu centenário rubro-negro, o Carnaval ficou marcado por uma folia mista.
Rubro-negros e tricolores lotaram a Avenida Sete, no centro de Salvador, e fizeram o maior carnaval futebolístico da Bahia. Além de bandeirão de ambas as torcidas pela avenida, as sacadas dos sobrados também estavam preenchidas pelas torcidas Bamor e Leões da Fiel que acompanharam os shows do Chiclete com Banana, Ivete Sangalo e Ricardo Chaves.
O cantor Bell Marques ficou encarregado de puxar o hino do Bahia Ivete cantou o hino do Leão da Barra, puxando o coro de “Ôooo, eu sou um nome na história”. Naquele ano, a jovem cantora recém-saída da Banda Eva, ainda gravaria o então hino oficial do clube para o CD que sairia no ano seguinte. Estima-se que a folia BaVi reuniu cerca de duas milhões de pessoas na avenida.
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