Um dos grandes problemas do Vitória em 2021 foi a ausência de gols. A falta de pontaria representou menos de um gol por jogo e uma das equipes que menos marcaram na competição.
Com isso, uma leva grande de jogadores de frente deixaram o clube: Manoel, Eron, Wesley Pionteck, Ygor Catatau, Guilherme Santos, Alisson Farias, Vico. Para reabastecer o elenco para a disputa da temporada 2022, o Leão da Barra já trouxe cinco atacantes e o meia Jadson, de 38 anos, que deve ser a referência na articulação do ataque.
As estatísticas mostram que somados todos os gols do sexteto Jadson (2), Luidy (1), Erik (1), Jefferson Renan (3), Roberto (4) e Guilherme Queiroz (7), o total é de 18, uma média de 3 por atleta contratado.
O número pode ser considerado ruim? Logicamente, sim. Mas se formos pegar o exemplo de Manoel neste ano, minha opinião é que devemos aguardar. Manoel era, quando foi contratado, um dos maiores goleadores do país pelo Altos (PI) com 22 gols, jogando justamente na Série C. Mas quando chegou ao Vitória, não marcou nenhum.
Então, as caras novas terão como primeiro teste o Campeonato Baiano, que será o termômetro para o restante da temporada. Diante do orçamento e das dificuldades do Leão com a queda para Série C, é aguardar e torcer, por exemplo, por Guilherme Queiroz, atacante que marcou sete gols neste ano. É dele o maior número de tentos entre os recém-chegados.