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Sem meio de campo, Vitória sofre e perde

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Sem posse de bola, sem ameaça o adversário, mas a marcação encaixada e um esquema que suportou até onde deu, o Vitória foi derrotado por 1 a 0 para o Cruzeiro no Barradão. A derrota mudou pouca na classificação, o rubro-negro segue fora da zona de classificação, mas terá que vencer mais uma partida fora de casa para equilibrar a conta de 5 triunfos e atingir os 45 pontos da salvação.

Com Vinicius vetado por um problema intestinal, Ney Franco optou pela entrada de Aguiar no setor de meio de campo, com Edno aberto pela esquerda e Marcinho pela direita, mas faltava um jogador de velocidade para puxar contra-ataque e aproveitar os poucos espaços deixados pelo Cruzeiro. Sem ser ameaçado, o time cruzeirense teve mais posse de bola e criou mais, porém, para a sorte do rubro-negro, faltou contundência e pontaria para fazer os gols.

Defensivamente, o Vitória estava bem postado. O 4-1-4-1 foi preparado para aguentar a pressão ofensiva do Cruzeiro e suportou até os 38 minutos do segundo tempo. Os três volantes responsáveis por vigiar Lucas Silva e Everton Ribeiro, Edno e Marcinho voltando com os laterais, mas o time mineiro explorou o lado direito com Marquinhos e criou boas chances. Além do lado direito, o cartão amarelo recebido por Luiz Gustavo ainda no primeiro tempo deu liberdade para o camisa 17 do Cruzeiro. segundo_tempo

No segundo tempo, Ney resolveu abandonar a defesa e partiu para o ataque. Sacou Juan e Aguiar para as entradas de Mansur e Marcos Júnio. A intenção era equilibrar a equipe e ter uma saída rápida de contra-ataque, porém o Cruzeiro subiu o time para pressionar a defesa rubro-negra. O Vitória arrumou um espaço na defesa cruzeirense pelo lado esquerdo, mas pouco explorado.

Na tentativa de vencer, Ney abriu mão de Luiz Gustavo, amarelado, para colocar William Henrique. Deu mais campo para o Cruzeiro, não conseguiu contra-atacar e sofreu o gol. O tento cruzeirense saiu em um lance que a defesa rubro-negra é acostumada em falhar: bola aérea.  primeiro_tempo

Apesar da derrota, é preciso manter o foco. Ainda faltam nove jogos para terminar o ano e o Vitória precisa de cinco triunfos é possível, mas é preciso propor o jogo.


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