Passou a Copa do Mundo e o Vitória resolveu apresentar todos os reforços de uma só vez em uma evento que envolveu a diretoria, conselheiros, imprensa e sócios torcedores. No vestiário novo, o único padrão exibido pelos atletas foi a camisa, já que meias e tênis foi conforme o desejo do atleta, mas isso é o de menos.
O que mais chamou atenção durante o período da “Copa das Copas” foram as contratações mal sucedidas. A primeira foi a do zagueiro Victor Ramos, que veio para Salvador, aceitou proposta do Vitória após muitas rodadas de negociação e só não fez exames médicos porque estava com virose. De fato, o Vitória teve pouca culpa, afinal o time mexicano desistiu da ideia. Eis que surge uma pergunta: Porque não tinha um plano B?
O mais absurdo de todas foi a não contratação do meia Bernardo. Para quem perdeu a história, Bernardo estava fora dos planos do técnico Gareca, do Palmeiras. Sem espaço, foi oferecido aos clubes da série A pelo Vasco. O Vitória demonstrou interesse na contratação e chegou ao ponto do jogador marcar a vinda para Salvador. Porém um detalhe passou batido por PROFISSIONAIS do futebol rubro-negro: Bernardo já havia atuado em dois times diferentes em competições nacionais em 2014, impossibilitando a transferência para uma terceira equipe.
Esse pequeno detalhe não escapou de meros torcedores, que alertavam nas redes sociais, mas a diretoria só se atentou para esse empecilho perto da negociação ser concluída. Se o carro chefe do clube é o futebol e acontece um vacilo desse, imagina em outros setores? O reflexo dessa bagunça fora de campo, reflete no time em campo, que amarga a penúltima posição do Campeonato Brasileiro da Série A com apenas uma vitória em dez jogos.
Tomara que não ocorra um rebaixamento para que o setor de futebol seja organizado e trabalhe de forma PROFISSIONAL. É preciso mais cuidado com a paixão dos torcedores rubro-negro, é preciso que o futebol do Vitória seja tratado como um bem precioso, QUEREMOS PROFISSIONALISMO.
