Enfim, o torcedor rubro-negro pode ter um minuto de paz. Nesta quinta-feira (26/01), o Vitória venceu o Doce Mel por 3 a 0 no Barradão e marcou os primeiros três pontos na competição estadual.
Apesar do placar elástico, não dá para dizer que o Vitória fez uma grande exibição. O Doce Mel, muito limitado tecnicamente, produziu muito pouco ofensivamente e passou o jogo inteiro se defendendo. Por sua vez, o Leão, ainda esbarrou em passes malfeitos e jogadas mal finalizadas, especialmente no primeiro tempo.
Excetuando Rafinha, que continuava brigando e criando boas chances de gol, os demais atacantes não tiveram sucesso nas suas investidas. Gegê, jogando de meia, teve uma atuação apagada. Osvaldo continua tomando as decisões erradas no último passe/chute e Tréllez, infelizmente, perdeu um pênalti que daria um descanso para o torcedor rubro-negro no primeiro tempo.
Na verdade, destaques individuais foram preponderantes para a vitória rubro-negra. Além do regular Rodrigo Andrade no meio, Rafinha fez o gol que abriu placar e criou a jogada para o primeiro gol do uruguaio Nicolas Dibble, que entrou no segundo tempo. No lance do primeiro gol, outro destaque: o lateral Zeca. Buscando a linha de fundo e também triangulações pelo meio, o lateral fez o cruzamento, que culminou no lance do gol. Foi premiado com a assistência.
O Leão ainda teve tempo de fazer mais um gol, com o jovem Alisson Santos, que apareceu livre no meio da área após boa jogada de Diego Torres e Nicolas Dibble. Aliás, eu não lembro a última vez que o Leão ganhou com dois gols de jogadores reservas. Um bom sinal, que coloca Burse na dúvida sobre a melhor formação para o Ba-Vi de domingo na Fonte Nova.
Tecnicamente, Diego Torres tem mais poder de decisão enquanto camisa 10 do que Gegê. Resta saber se fisicamente está preparado. Outra alteração possível é a entrada de Nicolas Dibble no lugar de Osvaldo. Nas duas oportunidades em que esteve em campo, jogou com vontade e buscou sempre participar das jogadas. Talvez seja o caminho para vencer o rival no próximo domingo. É esperar e torcer!