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Vitória 1 x 2 Fluminense: Meio-campo perdido e alterações mal-feitas ditam derrota

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O Vitória ainda não conseguiu marcar três pontos no Campeonato Brasileiro. Dentro do Barradão, mesmo a base de protestos das torcidas uniformizadas Camisa 12 e Os Imbatíveis e da comemoração pelos 200 jogos do treinador Vágner Mancini no comando do Leão, o Rubro-Negro tomou a virada na partida contra a fraca equipe do Fluminense neste domingo (06/05).

O 1 x 2 foi marcado, novamente, pela sofrível exibição do time do Vitória. Mesmo no primeiro tempo, quando saiu de campo com 1 a 0 no placar, era nítido de que o time parecia desarrumado e desorganizado em campo.

O time escalado por Mancini teve Caíque, Jeferson, Kanu e Aderllan, Pedro Botelho; U.Correia, Rhayner e Yago; Neilton, Wallysson e Denilson. De destaque positivo, durante todo o jogo, vale destacar Jeferson, que deu assistência para o gol de Neilton, e o beque Aderllan que fez uma partida segura, até ser substituído por Ramon no segundo tempo.

Agora, vamos aos pontos negativos, que foram vários.

  1. O meio-campo do Vitória esteve, durante quase todo o jogo, perdido. Yago, pela ponta, estava, de novo, em um péssimo dia individualmente, tanto na criação de jogadas quanto na marcação.
  2. Rhayner e U.Correia também não se entenderam. Tentavam marcar de forma alta os volantes do Fluminense, mas se esqueceram, muitas vezes, do meia mais perigoso do tricolor: Sornoza, que, muitas vezes, ficava livre para criar pelo Flu.
  3. O treinador Vágner Mancini errou na escalação. Todos sabemos que Willian Farias não vinha tendo um bom rendimento, mas, diante de uma zaga que toma gol todo o jogo, não dá para ficar tão desguarnecida ao ponto de colocar dois volantes que dão pouco combate no meio. E piora.
  4. Aos 19 minutos do segundo tempo, Mancini tirou o meia Yago e coloca o jovem da base Luan, que vinha de recuperação de lesão. O Vitória, que no segundo tempo se recusou a atacar e deixava o campo todo ao Fluminense, continuou sem a bola e, mesmo dentro de casa, Mancini, com esta alteração, voltou a pensar que jogaria só no contra-ataque. Falha grave que piorou a compactação do time.
  5. Aos 23, nova alteração frustrada. Essa não teve tanta culpa de Mancini, pois o zagueiro Aderllan sentiu o cansaço e teve de dar lugar à Ramon. O zagueiro entrou totalmente perdido em campo e foi dele a falha na marcação do segundo gol do Flu.
  6. O segundo tempo do Vitória foi péssimo também do meio para frente. Praticamente, não houve qualquer criação de jogadas, tampouco contra-ataques rápidos. Foi uma péssima partida também da galera lá na frente.
  7. O treinador Vágner Mancini falou, de novo, sobre o tal (des)equilíbrio emocional do time. Acho que analisar equilíbrio emocional passa também pela segurança que os jogadores têm no time e também no treinador. Em 2017, foi nítido que, realmente, o time estava encaixado e os erros aconteciam por falhas dos atletas. Mas, ontem, teve muita falha estrutural e organizacional para colocar culpa na cabeça dos atletas. Se liga, Mancini!

 


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