
Apesar de ter sido eliminado na Copa do Brasil e ter gerado um prejuízo de R$ 2,3 milhões, o Vitória apresenta um superávit de R$ 17 milhões no primeiro trimestre, graças aos patrocínios e à venda de atletas.
De acordo com o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do Vitória em dezembro, o clube previa arrecadar R$ 29 milhões em 2025 com patrocínio e R$ 25 milhões com a venda de atletas, totalizando R$ 252 milhões. No entanto, novos patrocínios e vendas na primeira janela superaram esses valores.
Em patrocínio, o orçamento previa um novo patrocínio no valor de R$ 6 milhões, além dos R$ 20 milhões de 2024. Contudo, o Vitória trocou de patrocinador master, substituindo a BetSat (que pagava R$ 7,2 milhões) pela Bet7k (que paga R$ 16 milhões). Além disso, o clube fechou outros patrocínios, como o Atacadão dos Pisos e o Viva Sorte, que totalizam R$ 9 milhões.
Já com a venda de atletas, o valor arrecadado foi além do esperado. As vendas de Lucas Esteves e Wagner Leonardo para o Grêmio, por R$ 3,5 milhões e R$ 26 milhões, respectivamente, e o empréstimo de João Pedro para o Kyoto Sanga, por R$ 1 milhão, renderam ao Vitória um total de R$ 30 milhões, um valor histórico para o clube.
No segundo semestre, existe a possibilidade da venda de Alisson Santos, emprestado ao União Leiria. Com os superávits em patrocínio e na venda de atletas, o Vitória totaliza R$ 17 milhões. O prejuízo financeiro de R$ 2,3 milhões pela eliminação na Copa do Brasil é diluído pela boa performance das outras receitas.