Conhecido por ser um caldeirão contra grandes adversários, o Estádio Manoel Barradas, inaugurado em 1986, já viveu dias de presença intensa da torcida nas arquibancadas. Muito antes das muitas delimitações que minaram a capacidade de público, o Santuário viu sua lotação exceder os parâmetros.
Há apenas dois jogos oficiais em que o público superou mais mais de 40 mil pagantes. Pelas semifinais do Brasileirão de 1999, contra o Atlético-MG, o Leão já havia atingido um público oficial de 43.210 pagantes. No entanto, o recorde não demorou a ser superado. Logo no ano 2000, com o Rubro-Negro fazendo sua caminhada para conquistar o primeiro estadual do novo milênio, foi a vez do Juazeiro lidar com a força da torcida vermelha e preta.
Foram 43.424 pagantes no estádio para ver a vitória rubro-negra em 2 a 0, pela final do 1° turno do campeonato. Os gols marcados por Paulo Rodrigues de fora da área e por Cláudio de cabeça, garantiram a conquista do turno. Apesar do público oficial ter sido computado como acima dos 43 mil, houve divulgações de cerca de 51.200 pagantes, bem como estima-se que 55.200 pessoas estiveram presentes.
Como explica o livro ‘Barradão – Alegria, Emoção e Vitória’, a superlotação era prática comum do futebol brasileiro antes da criação do Estatuto do Torcedor, em 2003, ano em que a capacidade oficial do estádio girava em torno de 31.760 pessoas. Fato é que, no memorável jogo contra o Juazeiro, houveram espaços nas arquibancadas apenas para a festa das bandeiras e sinalizadores que enfeitavam a noite rubro-negra.
Interessado em saber mais sobre a história rubro-negra? Adquira o livro Memórias do Esporte Clube Vitória! Entre em contato via @memoriasdoecvitoria no Instragram e @MemoriasDoECV no Twitter.
