O duelo na fria capital paulista, válido pela oitava rodada da elite do Brasileirão, colocou frente a frente os irregulares Vitória e São Paulo. Um Rubro-Negro com apenas uma mudança em relação à partida anterior (Tiago Real ocupando vaga de Flávio) e a missão de derrubar um tabu histórico.
A primeira metade de jogo pôde ser dividida em dois capítulos: pré e pós apagão. Nos primeiros 39 minutos, o Leão demonstrou segurança defensiva, resultando em pouquíssimas chances do adversário. Mancini repetiu a formatação tática utilizada no domingo (4-2-3-1), com Tiago Real centralizado e muita movimentação de Dagoberto, Marinho e Kieza. Mesmo com muitos erros de passe (principalmente no último terço do campo), conseguiu criar mais chances que a equipe paulista.
Daí houve a queda de energia e o jogo ficou paralisado por quase 30 minutos. Isso acabou prejudicando a equipe, com o São Paulo mais presente no campo de ataque (apesar de errar bastante na conclusão dos lances).
Na segunda etapa a equipe da casa foi em busca do resultado. O rubro-negro já não marcava com a mesma eficiência de antes, além de frequentar o ataque com menor frequência. A entrada de Alípio e Vander (substituindo Dagoberto e Amaral respectivamente) não surtiram o efeito esperado.
No confronto entre as equipes que oscilam, prevaleceu a qualidade individual da equipe mandante. Mesmo com uma boa atuação defensiva, precisa-se de um maior equilíbrio em partidas longe de Salvador. Apesar do resultado negativo, tem-se esperança de dias melhores, após o fortalecimento do elenco com novas contratações.
