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Vitória marca com Souza, mas leva empate no final do BaVi

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Dia das mães, clima agradável, tabu para ser quebrado. A pressão era toda voltada ao Vitória nesta noite de domingo (11), na Arena Fonte Nova, em clássico contra o Bahia. Após quase um ano sem ganhar do velho rival, os comandados de Ney Franco queriam afastar de vez qualquer desconfiança vinda da torcida.

O jogo começou bastante equilibrado, mas com o tricolor buscando mais o ataque. Talisca teve a primeira chance. Após falha de Alemão, o camisa 94 tentou de voleio, mas acabou chutando para fora. O Vitória tentava contra-atacar em bloco, só que esbarrava no bom posicionamento da defesa rival. Alemão, de cabeça, teve a primeira oportunidade de abrir o placar pelo lado rubro-negro. A bola acabou cobrindo a meta do goleiro Marcelo Lomba. Aos 30 minutos, a melhor chance da partida até então. Pitonni aproveitou bobeada da zaga leonina, entrou de cara, mas ficou no goleiro Wilson. Quando o duelo já caminhava para o 0x0 no primeiro tempo, o Leão abriu o placar. Após cobrança de escanteio, Souza cabeceou para abrir o marcador aos 39 minutos. Festa na torcida do Vitória. 1×0 para os comandados de Ney Franco.

Leão recuado e expulsões

Já no segundo tempo a iniciativa voltou a ser do Bahia, Talisca, logo aos cinco minutos, obrigou Wilson fazer boa defesa em cobrança de falta. No entanto, o arqueiro da Toca espalmou a bola para frete, fazendo com que a defesa afastasse mais uma. Muito pegado, o clássico seguiu muito disputado e faltoso. Com a mesma estratégia de esperar o time mandante imposta no primeiro tempo e na partida contra o Fluminense, Marquinhos e Caio eram a todos os momentos visados pelos outros jogadores da equipe. Maxi Biancucchi, então, chamou a responsabilidade e saiu de cara com o goleiro rubro-negro, só que o argentino não soube aproveitar a chance clara de gol. Contando com a estreia dos outros dois atletas oriundos do futebol paulista, o Leão saiu mais para o jogo. Josa, mostrando ainda falta de ritmo, ficou na cabeça de área, ajudando aos zagueiros. Já Léo Costa, fez dupla com Marquinhos na ala esquerda. E foi por ali que apareceu a primeira grande chance na segunda parte do BaVi. Marquinhos, de fora, obrigou a Lomba efetuar grande defesa e salvar o tricolor do segundo tento.

Mas foi aos 30 minutos que o jogo voltou a ganhar emoção. Souza e Uelliton se estranharam e o árbitro não deixou passar dessa vez. Os dois foram para o chuveiro mais cedo. Com menos um de cada lado, as equipes perderam a noção de esquema de jogo, obrigando mais agilidade dos permanecentes no gramado.

Contanto com 24 mil na Arena Fonte Nova, Bahia e Vitória pouco produziram na segunda etapa, vivendo apenas de falhas individuais das defesas adversárias. Sem poder de ataque, mas com muita vontade na marcação, o Vitória pagou pela pouca produção ofensiva. Aos 46 minutos, Pará partiu em velocidade e chutou cruzado na saída de Wilson, dando números iguais ao placar.

Sem tempo para mais nada, Leão e tricolor terminaram o quinto BaVi do ano empatados. Essa foi a oitava partida que o Vitória não consegue bater o rival. A última, inclusive, foi há um ano, justamente no Dia das Mães, quando o rubro-negro ganhou por 7×3.


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