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FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMM

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Há um xotezinho do Falamansa que diz: “ha ha ha, mas eu tô rindo à toa, não que a vida esteja assim tão boa, mas um sorriso ajuda a melhorar…”, no nosso caso, um triunfo ajuda a melhorar. Não qualquer triunfo, não qualquer três pontos, mas uma virada de-li-ci-o-sa com gosto de moquequinha de Sardinha. Nos arredores do Centro, em Nazaré, em Itapuã, no Calabetão, Cajazeiras, em todo canto da cidade e fora dela, a atmosfera era de final do Baiano. Os dois times vinham de triunfos bons, mas nós tínhamos uma série de tabus e cabaços pra quebrar! A começar pelo jejum de 8 jogos sem ganhar do time de Itinga, isso já estava nos tirando do sério, desde o empate de 2013 ainda no Baiano lá no Barradas. E o cabaço de Ney Franco, esse que se assemelhava mais ao Virgem de 5 Jogos, esse também já incomodava ele. E no domingo, era o dia de acabar com tudo isso…

Antes do jogo, a balbúrdia começou com as catracas no setor destinado aos nossos torcedores darem “pane” e não funcionarem. Uma coisa que aprendi na tão falada Campanha de Junho no horário político é que devemos pular as catracas. Assim foi: a galera começou a pular as catracas. Se soubesse, nem ingresso teria comprado. Entra na lista de mais uma vacilada da Arena Fonte Nova conosco.

Vamos pro baba! Começou “on fire”, frenético! Jogadores do Vitória com “sangue no zói”, disputando todas as bolas, solando, metendo o pé nas divididas, mas aí, o futebol assim como a vida é uma caixinha de surpresas… Gol das Sardinhas… A pane das catracas chegou até nossa zaga e viu o jogador com apelido de cachorro policial fazer o primeiro gol. Então entrou em cena o zumbi devorador de canelas: Kadu, o Jason que decepa as pernas adversárias. Deu nem tempo de xingar a zaga direito pelo gol tomado, pois na próxima jogada, o zagueirão foi na área, deu tapa em um, cabeceou e fez o gol. Tudo igual. E o baba frenético, lá e cá!

No segundo tempo, vem a redenção: o menino que toda mãe quer ter como genro, todo cara quer ter como cunhado e todo torcedor que ter em seu time: Luiz Gustavo. Tinha a missão de impedir os gols adversários, mas mostrando sua polivalência, foi lá e brocou… Com a ajuda do frangueiro de Itinga, sim, mas o chute foi um petardo! Confusão nas arquibancadas, gente comemorando, pulando, gritando, ficando pelado, teve de tudo na virada…

A zoeira depois do segundo gol foi tanta que, Ney Franco, desconhecendo os limites da zoeira, colocou até MANSUR, mantendo JUAN bêbado em campo. E o que falar de Pica-pau, que quase faz um golaço? Aí não seria só Will que machuca, seria William também…

Mas, o destaque em campo, com certeza foi ele, o divo, a estrelinha da Bahia, o Machadão do Barradasclan, a fechação do campo (e fecha mesmo, quebrava tudo), ele: RICKY. Saiu de campo machucado, mas ainda assim vibrando e contagiando. As Sardinhas o chamaram de viado, ele olhou pra elas e simplesmente falou: “beijinho no ombro, Sardinhas recalcadas”. Depois do baba, ainda deu tempo de pegar a rebarba da festa que tava rolando no Campo Grande e o povo cantou aquele funk:
“Ele não corre, ele desfila
Ele toca, cruza e marca em cima
É o mais mais, ele arrasa com tudo
Divando em campo, é o melhor do mundo”

E assim, meus amigos corneteiros, saímos da zona, empurramos as Sardinhas para lá e agora, só mantendo a arrancada do segundo turno para nos livrarmos de vez do rebaixamento, mesmo com as tantas besteiras “administrativas e futebolísticas” que nos deixam próximos ao “inferno da Série B”.

Twitter: @CornetaVitoria


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