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A história de Vander e… a bola

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Foram 89 dias longe dos gramados sem contato algum com a “rechonchuda”. É assim que começa a história de Vander e a bola no Vitória.

O meia de 25 anos finalmente está recuperado de uma lesão muscular na coxa e agora tem a oportunidade de voltar a defender o Leão. Foram 89 dias parado, e nesta terça-feira (12), o mineiro de Belo Horizonte, enfim, “matou” a saudade de jogar futebol.

Estranhamente, Vander disse em entrevista ao jornal A Tarde:

– Fiquei um tempão olhando para ela, com saudade. No primeiro contato, fiquei com receio, pois foi muito tempo sem pegar. Mas depois me acostumei e está tudo bem.

Isso é amor. É o amor de um jogador de futebol e uma bola, uma simples bola. Relevemos, afinal desde o dia 14 de janeiro a sua “relação” foi temporariamente interrompida. Isso tudo devido a uma lesão muscular na coxa, que seria algo simples se não tivesse sido encontrada no local uma atrofia, o que obviamente estendeu o processo de recuperação.

A aposta

No primeira quinzena de janeiro, a diretoria rubro-negra divulgou que chegariam dois novos reforços, e chegaram. Vander chegou sem fazer barulho, era apenas uma aposta. Rapidamente conseguiu se destacar, e logo foi relacionado à titularidade do Vitória na primeira rodada do Campeonato Baiano.

Contra o Colo Colo, o meia jogou apenas 45 minutos. Posteriormente, o Departamento Médico do Leão informou que o atleta tinha problemas físicos e isso, claro, o impediria de permanecer defendendo as cores rubro-negras. E foi! A partir de um exame detalhado, foi diagnosticada uma lesão muscular e, além disso, uma atrofia no mesmo local. Com maiores detalhes, o médico Ivan Carillo:

– Ele tinha dois problemas. Pouca massa muscular e falta de sensibilidade para a dor. Desconfiamos da lesão, mas tivemos que identificar que ele tinha uma atrofia no músculo através de exames, pois ele não sentia dor. Além do tratamento, tivemos de reforçar bem os músculos. Por isso, levou tempo.

“Fome” de bola

– Quando completei um mês fora, já tinha pesadelos com a bola. Eu dizia para os médicos que eu já estava bom e queria voltar, mas eles só faltavam me bater pela ideia. Claro que eles sabiam o que estavam fazendo. Mas estava ansioso… Só sei jogar bola! – ressaltou.

Demonstrando uma grande ansiedade pela sua volta aos gramados do Barradão, o meia teve uma ajuda muito especial durante esse “árduo” tempo. Dois amores, além da bola: Fabrícia e Ísis. Uma é a sua esposa, e outra é a sua récem-chegada filha.

– Era o que me acalmava. Minha esposa sempre me deu apoio e minha filha chegou para me distrair e não ficar pensando em besteira. – confessa.

E para encerrar a sua entrevista, Vander deixa um recado:

– Sempre gostei do Taz. Acho que o desenho representa raça e fiz a tatuagem. Ele passa por cima de tudo que passa no seu caminho. É isso que vou fazer. O torcedor do Vitória vai me conhecer. Pode anotar. – afirma o meia, relacionando a sua tatuagem com o clube.


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