O Vitória “pagou” para jogar no Barradão na temporada 2015. Somadas todas as arrecadações e gastos, o rubro-negro perdeu cerca de 18 mil reais. Os motivos principais responsáveis pelo prejuízo são a má fase em campo e os ingressos corporativos.
Em campo, a “nuvem negra” começa a se dissipar. Na oitava colocação da série B e com a contratação do técnico Vagner Mancini, a tendência é que as coisas comecem a melhorar. Já para resolver os ingressos corporativos foi preciso força policial.
Os ingressos corporativos são aqueles destinados aos patrocinadores e funcionários do clube. No borderô, tem o valor simbólico de 1 real. Porém, os cambistas vendem por até 50% do valor do ingresso de meia entrada.
Com um grande problema na mão, a diretoria do Vitória agiu junto com a Polícia Militar para coibir a ação dos cambistas e apreender os ingressos. Uma vez com as entradas nas mãos, o clube identificou os reais proprietários dos ingressos.
No jogo entre Vitória e Bragantino, a Polícia Militar prendeu sete cambistas. Foram encontrados diversos corporativos, inclusive cotas inteiras de patrocinadores.
Na partida seguinte do Vitória no Barradão, os corporativos caíram para 675 ingressos. Nos jogos anteriores, em média, foram distribuídos quase 2.000 ingressos por jogo.
Sem a cota de corporativos gratuitos, alguns parceiros passaram a comprar os ingressos por um preço abaixo do mercado: R$ 7,50.
A prova do impacto nas ações para redução de corporativos é que o clube teve lucro em duas partidas consecutivas no Barradão. Algo que só ocorreu nas finais da Copa do Nordeste.
Mudou também para funcionários
Não só os patrocinadores perderam privilégios. Os funcionários e atletas do clube tinham uma cota de ingressos por jogo, mas foi cortado.
Agora, caso queiram levar alguém para o jogo, os convidados foram reduzidos para três e devem ser colocados em uma lista.
Além dos funcionários, alguns membros da imprensa também recebiam ingressos, mas foi cortado pelo bem das contas rubro-negras.
