Início Colunas Visão Tática Vitória 0 x 0 Macaé: Muita transpiração e pouca inspiração

Vitória 0 x 0 Macaé: Muita transpiração e pouca inspiração

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Começo do segundo tempo, Escudero acha Rogério em ótima condição, mas o atacante, que entrou no lugar do apagado Flávio, acerta a trave e desperdiça a chance mais clara de gol do jogo.

Apesar dos seis desfalques, Mancini repetiu o batido esquema de 4-1-4-1. A diferença foi a entrada de Robert. Por característica, o atacante tem menos mobilidade do que Elton, por isso, o time depende de um jogo mais coletivo para chegar ao gol.

O Macaé jogou por uma bola. Repetiu o esquema rubro-negro, mas com Pipico agudo nas costas do lateral Diogo Mateus. A ideia era ter um lado direito mais marcador e outro lado mais agressivo.

Com a bola rolando, a estratégia do Macaé foi mais eficiente. Apesar de atacar com a maioria dos jogadores e dar amplitude com Diogo Mateus e Escudero bem abertos, o Vitória não conseguiu furar o bloqueio carioca. Na prática, o rubro-negro teve duas boas chances, mas pararam na boa atuação do goleiro Rafael.

No segundo tempo, Mancini sacou Flávio, que fez uma péssima primeira etapa, e mudou o esquema para 4-4-2 com Rhayner mais recuado. O Vitória ganhou em volume de jogo, mas seguiu sem furar o bloqueio.

Com a defesa do Macaé cada vez mais avançada, Mancini tentou as últimas cartadas. Tirou Rhayner e Robert para as entradas de Vander e David. O primeiro acertou a trave na última boa chance.

O empate foi péssimo por ser em casa e pelos tropeços dos adversários. O jogo contra o América/MG, novamente no Barradão, dará ao Vitória uma chance de abrir uma vantagem confortável em relação ao adversário direto.


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9 COMMENTS

  1. Não jogamos nada no primeiro tempo. ao constatar a baixa produção de Flavio poderia ter segurado Flavio atras e liberado Pedro Kem.

    Sem objetividade não chutamos a gol no primeiro tempo, as duas boas chances de finalização de primeira e precisaram “dominar” para tentar finalizar, se não chuta não faz.

    Que arbitragem fuleira, vantagens absurdas, faltas perigosas não marcadas.

    • não é a primeira que a arbitragem prejudica a gente, e pela obscuridade clássica do futebol brasileiro fico sempre com um pé atrás. A diretoria deveria se posicionar. E meu, eu acho que em jogos assim, que deveria ficar atrás realmente deveria ser o Flávio, até porquê o Mattos já dar uma boa saída de bola e não sobrecarrega o guri como era em parceria com o Amaral.

  2. Ta sendo meio que chover no molhado dizer que estar sem inspiração. Virou senso comum no time do Mancini atuações assim: muita vontade, pouco cérebro. Isso porque uma formação 4-1-4-1 tem impedido progressões nesse sentido. Os homens mais inteligentes do time são presos na função de marcar, como o Escudero (esse que tem um pouco mais de liberdade) e o Pedro Ken. Algo semelhante ocorria com Jorge Wagner naquele time do Claudinei. E claro, o 4-1-4-1 é sempre tomado como mais seguro. Quando muda pro 4-4-2, a liberdade fica com os homens de frente, que quase sempre são mais correria que mente, como o Rogério.

    Enfim, diante de adversários retrancados, o Vitória sempre encontra essas dificuldades por ser um time que só joga sem a posse de bola. Na minha opinião o Mancini até pode repetir essas escalações, mas pensas em formas táticas e promover entradas pra situações em que o Vitória tenha que jogar com a posse de bola. Eu ACHO que as entradas de meio campistas como o Pereira e o Jorge Wagner contra times retrancados como o Macaé em esquemas em 4-2-2-2 ou 4-3-2-1, seja mais efetivo que promover entradas de atacantes de beiradas com velocidade que quase

      • Eu acho injustiça condenar o jogador sendo que outros jogadores, como o Rhayner, também não renderam com os técnicos péssimos do Vitória no começo do ano. Eu acho que, sem precisar recompor, o Jorge pode ter mais liberdade pra jogar de costas pros atacantes e arrumar espaços no meio campo.

        De qualquer forma, a gente precisa testar jogadores que possam jogar com a posse de bola. Senão o Jorge, então o Pereira, contratado como tapa buraco na falta de um camisa 10 de peso, mas que vivia um bom momento.

        • Saca-lo foi a primeira coisa que Wesley Carvalho fez ao pegar o comando do time.

          Defensivamente – Não tem perna para voltar. é triste/revoltante ver-lo se arrastar fingir que marca alguém sobrecarregando o sistema defensivo do time.

          Taticamente – Essa troca de figurinhas que Escudeiro consegue fazer com Flavio, se deslocando, abrindo espaços, aparecendo na ponta ele também não consegue fazer, lembre-se que eles ficavam embolando toda hora.

          Bola parada – nem isso presta, o grande batedor de faltas so fez de penalti.

          Talvez ele renda mais com uma bengala.

          • Dai não, o Jorge cobrava bem as bolas paradas e apesar de não ter saído gols de falta, cobrava bem e dificultava a vida do goleiro. E é como eu disse, o Jorge não consegue marcar, e nem deveria, o ideal seria libera-lo do dever de recompor e deixa-lo aproximar com os homens de frente. Mas enfim, de qualquer maneira, meu argumento é somente que em jogos como contra o Macaé, o Vitória precisa de jogadores que cadenciem o jogo e façam valer a posse de bola. Senão o Jorge, então a entrada do Pereira poderia ajudar.