Que o Vitória venceu a primeira batalha pelo título baiano de 2016 muitos já sabem, mas sobre o que não ficou claro no clássico do último domingo nós falaremos agora, Direto ao Assunto.
Vinte mil e poucas pessoas estiveram nas arquibancadas do Barradão, segundo o borderô. Número pequeno, mesmo com o ingresso inflacionado. O difícil é me explicar onde caberiam mais 15 mil pessoas ali.
A propósito, o plano ouro do Sou Mais Vitória custa o dobro do prata e oferece muito pouco para conquistar mais adeptos. Com isso em mente, me pergunto até hoje o que explica a ampliação do setor de cadeiras do Barradão. Sobram muitos lugares por ali, o que dá a impressão de estádio vazio.
Falando em estádio vazio, já estava com saudade daquele engarrafamento na ladeira do Paralela Park, na subida do Mata Atlântica, daquele cheiro de embreagem indo embora, daquele carro no sentido oposto, daquela Transalvador que de novo não compareceu…
… e que saudade de lembrar que mesmo sendo sócio terei que disputar vaga no estacionamento do Barradão com não-sócios, vistantes, food-truck, isopor de cerveja… (contém ironia)
Mais duas coisas sobre o estacionamento – que não são novidades:
Qualquer um paga preço de sócio se 1. disser que é sócio e 2. mostrar um cartão SMV qualquer – pode ser o seu ou de um terceiro, válido ou vencido. Ninguém olha.
Qualquer um pode ser assaltado ali dentro, já que o acesso é livre e a iluminação é precária – quando existe. Domingo, por exemplo, estava às escuras, inclusive onde estavam estacionados os food-trucks. Espero que as câmeras possuam visão noturna.
Às escuras também estava o caminho entre estacionamento e o estádio (postes da prefeitura) e até mesmo as dependências do Manoel Barradas. Mas isso também todos já sabem, até a diretoria do clube. Talvez iluminar tenha sido a única razão lógica dos fogos ao fim do jogo. 🙂
Em tempo, diante de um jogo de tanto extracampo – de patrocínio da Gomes da Costa à faixa de “Não ao Golpe”, passando pelo maravilhoso intervalo com Alinne Rosa e as Leoas da Barra – quem vai se importar com a altura do sistema de som que insiste em atrapalhar o trabalho da imprensa?
Como diria o amargo Ítalo Oliveira, “as Curtas vêm aí!”