O jogo deste domingo, válido pela quinta sexta rodada do Brasileirão Série A, apresentou o duelo entre um irregular Vitória e o invicto Internacional. O comandante Rubro-Negro surpreendeu, tanto na escolha de alguns atletas como na disposição tática do time. Estas mudanças de certa forma foram preponderantes no resultado final da partida.
A primeira etapa da partida mostrou um Vitória mais seguro na marcação. Mancini armou seu time no 4-2-3-1 (principal novidade), optando por Norberto, Dagoberto e Flávio (substituindo Maicon Silva, Vander e Leandro Domingues). Alternando de marcação alta para bloco médio, somada a uma boa compactação, o Inter praticamente não teve espaço para atacar. Fernando Bob era acompanhado de perto (principalmente por Flávio), o que dificultava a saída de bola gaúcha.
Apesar do satisfatório posicionamento defensivo, o Vitória errou bastante no último passe. As jogadas laterais foram muito exploradas, além das investidas individuais de Marinho e Kieza (detalhe presente inclusive no gol Rubro-Negro). A equipe visitante realmente assustou no final do segundo tempo. O Leão já não conseguia diminuir os espaços como na primeira etapa e passou alguns sustos nos minutos finais.
Mancini encontrou uma nova alternativa com o 4-2-3-1, apresentando para a torcida uma equipe mais madura. Os espaços cedidos anteriormente para outros adversários já não apareciam com tanta frequência. A lição que fica é de que um time vencedor é construído a partir da defesa, apresentando uma saída rápida nos contra-ataques (mentalidade reativa). Além disso, o elenco ainda carece de contratações, pois a maratona do segundo semestre é desgastante.
