Internacional, Sport e Vitória fizeram um ano bosta no Brasileirão. Inegavelmente os três clubes possuem campanhas dignas de rebaixamento. Dentro de campo o Inter tem ainda um agravante, já que possui o elenco mais caro, fruto de uma arrecadação financeira discrepante às dos rubro-negros nordestinos. Mas na disputa sadia apenas a bola na rede definiria qual iria pagar mais caro pela péssima temporada.
Mas, moralmente falando (embora eu odeie falar em moral), a instituição Sport Club Internacional já está rebaixada. É assustador que uma equipe de tamanha importância no futebol brasileiro tenha um comportamento tão pequeno como o das últimas semanas. Nem o Barreiro, aqui da liga do Monte Serrat, se sujeitaria às atitudes mesquinhas da equipe gaúcha.
Não satisfeita em recorrer ao tapetão, revivendo o famigerado caso Victor Ramos, a diretoria do Inter, no auge de sua insensibilidade, se recusa a aceitar o fim do campeonato após a tragédia envolvendo a querida Chapecoense. Isso sem contar o que corre pelos bastidores, sem o nosso conhecimento.
O Internacional prova dentro e fora de campo que é dono da última vaga à Série B de 2017. E isso não é uma conclusão minha. Compartilho com a maioria das torcidas do Brasil, incluindo parte da do próprio Inter e seus jogadores. Segue o caminho contrário do Vitória, que, pelo menos, que tem se esforçado para fugir honestamente da degola.
Portanto, embora nada ainda tenha sido resolvido – e nem há clima pra isso, convenhamos, caindo ou ser salvando, o Sport Club Internacional está moralmente rebaixado, para uma divisão, diga-se de passagem, inferior a qualquer outra no futebol. Até mesmo a da liga do Monte Serrat.
