Mais do que uma revanche, o duelo entre Vitória e Botafogo/PB representava um nova oportunidade para os comandados de Argel. Chance para apresentar um time mais coeso taticamente, não apenas pautado na ideia cética do resultado por si só. Se comparado com o desastroso jogo na Paraíba apenas 5 titulares atuaram naquele momento, apesar de demonstrar de maneira geral a mesma filosofia tática.
Como de costume o Rubro-Negro entrou em campo no 4-2-3-1, tendo Farias e Welison na linha de volantes, Gabriel Xavier no centro da linha de meias, kieza pela esquerda, Pineda pela direita e André Lima no comando de ataque. Mais uma vez a equipe apresentou suas linhas espaçadas e esbarrava inúmeras vezes na rotineira falta de criatividade, com insistência em jogadas laterais.
Defensivamente mostrava os mesmos erros de outras partidas, oferecendo espaço ao adversário na sua intermediária. O time paraibano chegou a assustar em alguns lances, que felizmente tiveram erros nas suas conclusões. A marcação individual aliada a lenta recomposição é uma combinação fatal já comum em jogos do Leão.
Já são quase 3 meses de temporada, totalizando aproximadamente 1300 minutos de bola rolando para jogos oficiais. O time ainda está longe do ideal, não demonstrando a solidez tática e futebol vistoso tão aguardado pelo torcedor Rubro-Negro.
Quando a diretoria abrir os olhos a vaca foi para o brejo.
Este jogo contra o Vasco vai ser o diferencial.Se perder, o técnico cai.