A tarde desta quinta-feira (13) foi de mais uma apresentação na Toca do Leão. Após alguns dias treinando, o zagueiro Wallace foi oficialmente apresentado na sala de imprensa, recebendo a camisa de número 3 das mãos do diretor de futebol, Dejan Petkovic. O atleta estava atuando no Gaziantepspor, da Turquia.
“Acho que ninguém tem a fórmula do sucesso, mas do insucesso todos têm. Cabe à gente não seguir essa cartilha que, em alguns jogos, a gente tem seguido e cometido alguns erros. O Vitória não pode deixar de somar pontos dentro de casa. Infelizmente, a gente não tem jogado e nem tem convertido em pontos os nossos jogos aqui, principalmente no lugar em que o Vitória sempre foi muito forte. O primeiro passo é a gente entender e fazer com que nossa casa seja forte como em outras épocas já foi”, afirmou.
Antes, o zagueiro também falou sobre o próximo confronto e a atual fase vivida pelo clube dentro da competição.
“No Campeonato Brasileiro, todo jogo é decisivo. Antes de mais nada, estou super feliz de estar voltando à minha casa, foram doze anos aqui dentro. Vou fazer o possível para tentar ajudar, a gente sabe que a situação é delicada, o Vitória nunca pode estar brigando para não cair, infelizmente esse ano, logo no início do campeonato, a gente tá passando por isso, é extremamente constrangedor, mas acredito que em breve vamos dar um salto de qualidade. A questão da minha experiência, não vai adiantar nada se os jogadores não quiserem. Acredito que esse elenco tem muito para melhorar, o Pet tá fazendo um esforço junto com toda a diretoria, para algumas coisas que não estavam da forma adequada se regularizem o quanto antes. Acho que a partir do momento que todos começarem a pensar de forma uniforme, as coisas vão andar ao natural”, disse o novo camisa 3.
Wallace também foi questionado sobre sua forma física atual, se realmente estaria pronto para retornar neste momento ou pode ter sua estreia antecipada.
“Futebol é feito de oportunidades, a oportunidade chegou, e a gente não tem o que escolher. Costumo dizer que o jogador de futebol é pago para aguentar a pressão, não para jogar bem. Eu não posso escolher o melhor cenário para jogar. O cenário é esse, a gente tem que se virar com o que tem. O Vitória não investe o que está investindo nos atletas para qualquer um deles escolher o jogo que deve ou não jogar. Modéstia à parte, acho que já sou maduro o suficiente, já passei por situações bem divergentes. Jogar contra o Palmeiras não é nenhum problema pra mim. Mais difícil é você ter um filho com 17 anos, do que jogar contra o Palmeiras”, brincou.
Por fim, o mais novo contratado seguiu comentando a fase atual da equipe rubro-negra, projetando também o futuro.
“Futebol é feito de resultados. É desse jeito que as coisas funcionam. Você faz os três pontos, e as coisas mudam. Já se foram 13 rodadas, somente 12 pontos, se você for pegar a média do campeonato, é menos de um ponto por rodada, a gente está bem abaixo do que a gente espera. Toda a diretoria tem investido. No pouco tempo que eu tenho trabalhado com o Pet, nas minhas conversas, tenho até a agradecer ao Pet, no futebol é muito difícil você encontrar gente de palavra. Eu tenho certeza que a gente vai sair dessa situação o quanto antes, principalmente com o apoio da torcida. A gente sabe que o torcedor está ferido, está magoado, mas, sem o apoio do torcedor, nada disso será possível. Tem que esquecer quem está vestindo a camisa e ver a camisa do Vitória em campo. Isso é o mais importante. Assim a gente vai conseguir sair dessa situação incômoda”, finalizou.
Ainda lidando com a burocracia de uma transferência internacional, o zagueiro aguarda sua regularização e a publicação de seu nome no BID (Boletim Informativo Diário), podendo já entrar em campo no fim de semana, diante do Palmeiras.