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Após confusão na justiça, Manoel Matos pede união no Vitória

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Um desentendimento entre conselheiros do Vitória foi parar na justiça. O advogado Marcel Peruzzo Scarton foi obrigado a se retratar de acusações proferidas ao ex-vice -presidente do clube, Manoel Matos, após o apito final de uma partida no Barradão.

De acordo com Matos, o caso chegou à justiça por falta de amparo das esferas institucionais do clube. “Tudo começou após o jogo do Vitória x Bahia, quando o então conselheiro, de maneira desequilibrada, fez acusações graves contra mim. No dia seguinte, acionei o conselho Diretor e o Conselho Deliberativo, mas ambos se eximiram de tomar qualquer providência. Então procurei a justiça”, explicou.

A decisão judicial resultou em um acordo de retratação, ficando o conselheiro Marcel Peruzzo responsável por pagar 30 cestas básicas à Casa da Criança Bezerra de Menezes, além de redigir uma carta retratando-se.

“O Vitória não precisa de mais divisões, e sim de união. Talvez por imaturidade de alguns, ainda há muita beligerância no Conselho Deliberativo e isso está fazendo muito mal a instituição”, afirmou Manoel.

Sobre as acusações recebidas, Matos rebateu: “Não posso aceitar ser responsabilizado pelo insucesso de uma chapa que encontrou o clube com 25 milhões em caixa e cerca de 15 milhões de ativos em direitos econômicos de atletas, vendidos no início da gestão, e após um desastroso ano de 2017 deixou o clube em situação financeira dificílima para o novo presidente”, concluiu.

Confira na íntegra a carta de retratação:


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