Mas nesse caso, não tem ninguém na área. Nem atacante, nem zagueiro, muito menos goleiro. Depois do show de horrores nessas 12 primeiras rodadas do Brasileirão, a turma do Vitória ganhou um belo folgão pra descansar do tanto de gols levados. Merecer não merecia, né? Mas eu não sou daquela laia e continuo trabalhando… Vamos às curtas da semana.
Folgão – Os jogadores do Vitória ganharam 12 dias de folga nessa parada pra Copa do Mundo. Sim, nós também achamos que não mereciam. Mas os especialistas acham justo. O time terá outros 30 dias para se preparar pro restante do Brasileirão.
Reforços – Quem não terá folga é a diretoria. Com a janela internacional aberta, estão focados na busca por reforços pra equipe. O setor defensivo, o mais crítico do Leão, já ganhou dois novos nomes. Ruan Renato, zagueiro, e Júnior Tavares, lateral esquerdo. Torcemos para que o time se acerte.
Ficou a mágoa – A negociação entre Vitória, São Paulo e Júnior Tavares se estendeu durante semanas, mas teve gente que já caiu fora antes mesmo dela começar. Em contato com a reportagem do Arena Rubro-Negra, um ex-empresário do jogador não aliviou na hora de ‘estarrar’ o lateral, detonando vários dos piores adjetivos ao profissional. No entanto, o atleta tem sondagens do mercado europeu e um dos motivos que emperrava o seu acerto com o Vitória era justamente uma cláusula que obrigaria o rubro-negro a liberar Tavares caso houvesse interesse deste âmbito.
Dormiani lentulus – Falando em reforços, faremos uma revelação. Antes de fechar com o rival, o atacante Gilberto foi oferecido por seus novos empresários ao Vitória, já que o mesmo queria sair da Turquia. Acontece que a proposta chegou ao ex-diretor Erasmo Damiani, que dormiu no ponto e não respondeu ao empresário. Nisso ele foi demitido e ninguém do clube soube da tal proposta na ocasião. Quando houve nova sondagem, o mesmo já estava em fase final de negociação com o rival. O apelido dado ao ex-diretor fez jus.
Novo Diretor – Eduardo Costa foi homologado como novo diretor dos Esportes Olímpicos do Vitória, em eleição unânime realizada na última reunião do Conselho Deliberativo (11). Advogado e professor de educação física, o conselheiro rubro-negro tem 39 anos e também é especialista em administração e marketing esportivo.
Pepino – Eduardo chega já com a missão de explicar ao torcedor o desenrolar das negociações envolvendo a equipe de basquete, que ganhou repercussão nacional pelas boas atuações no Novo Basquete Brasil, mas que praticamente chegou ao fim após desentendimentos entre o clube e a faculdade Universo, que gerenciava o time.
Pepino II – Outro problema que Eduardo Costa vai ter que explicar é a acusação de que o Vitória abandonou atletas do Remo que vão disputar o Sul-Americano no Chile. De acordo com o clube, o apoio firmado prevê a verba para a participação na competição. Por isso, não há obrigação do Vitória nesse sentido. Consta no orçamento, de acordo com o Vitória, somente a verba destinada para o Baiano e a Copa Norte e Nordeste. Sem o dinheiro, os atletas do Remo disputarão por outras equipes, retornando ao rubro-negro após o fim do torneio internacional.
A lenda do sócio sem cabeça – Um amigo nos contou que participou da Copa 13 de Maio, jogou pra caramba e comemorou com o restante do time no domingo passado. Posou pra foto e tudo. A surpresa foi chegar no Flickr do Vitória e se deparar que teve a cabeça cortada na imagem. Coitado. Se ele soubesse a quantidade de gente que reclama dessas fotos…
Vitória Cidadania – Ganhou repercussão a ação do Vitória em acolher o garoto Matheus, que ficou conhecido nesta semana após ser impedido de receber um lanche de um homem em um shopping de Salvador. Nas filmagens, a criança aparece vestida com uma camisa do Leão. Matheus foi integrado ao projeto Vitória Cidadania, que oferece aulas gratuitas de futsal, futebol, basquete, futevôlei, vôlei de praia e de quadra, nas dependências do Barradão.
Oportunismo – Mas teve quem achasse sensacionalista a atitude do clube. No entanto, um áudio que circula nas redes sociais, atribuído a um conhecido jornalista e radialista local, mostra que interesse e oportunismo estavam mesmo do outro lado do jogo. O torcedor precisa pegar a visão: só quem pode falar mal do Vitória é quem torce pelo Vitória. Qualquer outro movimento é interesse, ódio ou inveja. É ou num é?