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‘Sentimento de revolta, de vergonha’, diz Wallace após nova eliminação

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O Vitória causou mais um vexame no Campeonato Baiano, ao ficar fora do mata-mata pelo terceiro ano consecutivo. Desta vez, o Leão não conseguiu nem sequer vencer o Fluminense de Feira, no Barradão, na última rodada.

A partida terminou em empate por 1 a 1, com o zagueiro Wallace sendo o autor do gol rubro-negro. Capitão da equipe, o experiente jogador não poupou palavras para lamentar a situação atual pela qual o Leão se encontra e também para criticar o próprio time.

“Continua sendo inadmissível, mas nos últimos anos a gente tem criado a cultura de o Vitória se apequenar. Infelizmente, eu lamento pelo clube estar nessa situação. Passa muito por quem veste a camisa também, porque o cara tem que ter responsabilidade de saber da grandeza que o Vitória já foi. Hoje, infelizmente, tem dado demonstrações pelos resultados que está tendo, que tem se tornado mais um time sem condições de disputar uma Série B. Nesse momento, sem condições de subir”, falou o jogador, em entrevista à TVE.

Com o Vitória eliminado na primeira fase do Estadual nas edições de 2019, 2020 e agora em 2021, Wallace fala em refletir sobre o que tem sido feito no clube e cita estar sentindo “vergonha” pelos resultados.

“É um momento de muita reflexão agora e avaliar tudo o que temos feito nos últimos anos. O que eu vou falar? O sentimento é de ira, de revolta, de frustração, e acima de tudo de vergonha”.

Mesmo com os desfalques no elenco, o defensor ressaltou que a diferença entre os orçamentos dos dois clubes faz com que um empate em casa tenha se tornado vexatório.

“Com todo respeito ao Fluminense de Feira, a gente fala muito em questão de orçamento, e talvez dois ou três atletas paguem a folha toda dos caras e a gente não consegue vencer eles em casa. Talvez a gente se ache mais do que joga, se ache mais do que é, porque de fato não tem sido nos últimos anos. Espero que a partir de amanhã a gente faça uma reflexão profunda, porque estou com muito medo de que o Vitória se torne um Criciúma, um Paraná, porque pelo jeito estamos galgando este mesmo caminho”.


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