Nem tudo está mudado na Toca do Leão após a mudança de comissão técnica e diretoria. De 2021 para 2022, no quesito contratações, é possível encontrar mais semelhanças do que diferenças no Esporte Clube Vitória. Contratações a torto e a direito, atletas saindo sem sequer terem estreado, jogadores do interior contratados, mas sem espaço…e o resultado disso: um elenco desajustado para disputar a competição nacional.
Já são 30 nomes que desembarcaram na Toca, um deles nem estreou e já partiu, o colombiano Héctor Urrego, e tem atacante proveniente do Atlético de Alagoinhas que, após dois meses de contrato, só teve 40 minutos em campo com a camisa do Vitória. É o atacante Thiaguinho, 28, anunciado juntamente com Dionísio e Miller para a disputa da Série C.
Em todo o período em que está no Rubro-Negro, foi relacionado apenas três vezes e só entrou na derrota para o Botafogo-PB no Barradão. A situação se assemelha ao que aconteceu com o também atacante Ronan, que fez sucesso no Carcará pelo Campeonato Baiano de 2021, mas foi inúmeras vezes preterido na disputa da Série B.
Como no ano passado também, o Leão não está em boa fase no seu ataque. A exceção de Rafinha, já com quatro gols, nenhum atacante de origem marcou nesta Série C. E, mesmo assim, o jogador sequer vai para o banco de reservas.
Não dá para entender quais são as razões que fazem Thiaguinho não ser relacionado. Ou está apresentando péssimo futebol nos treinos ou a comissão técnica já tem os seus escolhidos. O que não dá é para trazer atacante, no sufoco em que o Vitória está na Série C, e não dar oportunidades em campo do profissional mostrar o seu trabalho. É, no mínimo, injusto.