Enfim, vitória do Vitória. De time sem vergonha a time de guerreiros. E foram mesmo. Relembrou o que nos fez forte no ano passado. Um Vitória que tenta, que briga, disputa e, principalmente, acredita até o fim. Tinha que ser desse jeito, com gol no último momento, checagem de var, pênalti e um zagueiro para bater. Mas calma, não é qualquer zagueiro, é o zagueiro e ele se chama Wagner Leonardo, o capita.
Negão, não é todo mundo que assume essa responsabilidade, não, viu. “Tá” pensando que é brincadeira, é? Porém, quando ele pegou a bola, todos nós nos sentimos representados. “Uh, uh, uh, uh”. Confesso que fiquei paralisado até a bola balançar as redes. Depois disso, uma alegria indescritível tomou conta daquele lugar e o que é claro, salgado, cabe em um olho e pesa uma tonelada, desceu pelo rosto de muitos.
É, pai, ser Vitória não é fácil, mas têm suas vantagens. Não estava esperando essa celeuma toda para conquistar três pontos, contudo demorou tanto que achei que estava viajando para curtir o São João no dia da festa. Chega nunca?
Vitória para lavar a alma. Porém parecia que seríamos penalizados mais uma vez por erros individuais. O clima, após o gol do Inter, se desenhou para mais um desastre no Manoel Barradas. Não sabia se torcia para acabar e não tomar uma virada ou se ficava triste porque deixamos fugir a tão esperada Vitória.
A situação estava tão assustadora que eu mudei o traje da sorte. Ô, nêgo, eu vou me apegar ao que dá, né?! O Vitória também mudou. Estreou o segundo uniforme, que é branco, dentro de casa. Posso estar muito enganado, mas se quinta não entrarmos com ele, me chame de Walter Bou.
À torcida que foi ver a Vitória, parabéns. Apoio, realmente, incondicional. Exceto em umas das substituições. Falar nisso, não entendo como isso vai ajudar, no entanto, diante da situação, nem quero comprar essa guerra hoje, já basta as outras quem temos para enfrentar.
Voltamos a brigar, passamos a lutar, a Vitória era questão de tempo, e veio. Com requintes de Barradão. Daquele jeito maroto que sai tabelando. Portanto, fechamos. Aproveitem a semana, colossais, pois quinta vamos enfrentar apenas o Galo. E sabe o que isso significa? Nada. Vamos pra cima. Mostrar, mais uma vez, nossa força.
Avante, meu Leão.