E ai? Valorizar o ponto fora de casa ou lamentar a não vitória? Frustração ou alívio? Pelo desenho do jogo, acredito que não tem resposta correta. Produtivo mesmo foi não ter perdido.
Comecei a partida sem muitas expectativas. Era um jogo muito complicado e o Galo não fez questão de esconder isso. O Vitória foi engolido pela imposição do adversário, não conseguíamos respirar. E logo, mais cedo que o normal, veio o primeiro gol deles.
Depois dali, a tendência era que a gente fosse buscar o empate, mas quem disse? A apatia seguiu, exceto por um contraataque que gerou a falta que Esteves bateu bem, mas não foi gol. Na sequência, na reta final da partida, os caras fizeram o segundo e, pra mim, tinham fechado o caixão.
Errado eu estava, claro que a toalha não foi jogada, contudo pelo o que apresentamos no primeiros 45 min., ficou difícil acreditar em uma reação. Mas, ela veio, viu. Quem diria? Wagner Leonardo. Que jogador é esse?! Tem que respeitar muito.
E para melhorar, seu, ou melhor, nosso, olha que diferença, Alerrandro, resolveu fazer outra pintura. Quando ele saiu no um contra um e veio a cobertura, não imaginei que ele ia desembolar uma bela jogada. Mas foi o que fez. O homem pedalou e até caneta deu antes de chapar, como sempre, caindo, no ângulo esquerdo da MRV.
Aí a esperança que estava piscando, acendeu de vez. A virada era questão de tempo. Com a expulsão, então, a dúvida era saber que ia fazer o gol da Vitória. Raiai, quis o destino que a bola do jogo caísse no pé do nosso melhor atacante. Sabe quando a gente diz “se fosse no pé de fulano, era caixa”. Pois é, o fulano era para ser ele mesmo, o problema é que nosso querido Matheuzinho não decidiu a partida. É claro que isso não estraga o ano que está fazendo, entretanto, essa bola é gol e ele sabe disso.
E assim a gente fecha essas duas partidas fora: um ponto em 2 jogos. Racionalmente, achei que não pontuaríamos, entretanto tivemos chances de somar mais pontos. Águas passadas, agora é dar a vida aqui no Barradas. Duas decisões que podem nos tirar da zona e nos fazer respirar.
Avante, meu Leão.