O Vitória chegou a 28 gols sofridos em 17 jogos pelo Brasileirão Série A. A média é de 1,6 gols sofridos por jogo, ou seja, a cada partida, o Vitória sofreu mais de um gol nesta Série A.
O número assusta quando o Rubro-Negro olha a tabela. O Vitória tem a pior defesa do campeonato, em seguida vem o Vasco (26), o Atlético-MG e o Atlético-GO, ambos com 25 gols sofridos, e, em terceiro lugar, com 24 gols sofridos, o Criciúma e o Fluminense.
Os péssimos números foram ponto de pauta da coletiva do técnico Thiago Carpini após a derrota por 3 a 1 diante do Fortaleza nesta quarta-feira (17/07).
“É um número que a gente fica bem incomodado. (..) Em alguns momentos, a gente tem conseguido ajustar e estancar de certa maneira essa parte defensiva e tentar deixar o Vitória uma equipe mais equilibrada. Mas a gente tem que levar também em consideração que a gente está jogando um Campeonato Brasileiro de Série A e isso não é pretexto, porque eu não gosto disso, mas a gente joga um Campeonato Brasileiro de Série A que a gente não tem zagueiro. A volta do Bruno Uvini hoje depois de dois ou três meses, o único zagueiro destro que a gente tinha na equipe era o Camutanga, que passou por uma cirurgia. A gente passa cinco ou seis rodadas jogando na primeira linha com um lateral-direito, com um volante, sempre improvisando, criando alternativas, tentando ser criativo. E claro que isso reflete no sistema defensivo”.
Em seguida, o treinador falou sobre a importância de contratações para diminuir os números negativos no setor.
“Quando você não tem uma linha, pelo menos, de atletas que atuem na função jogando um campeonato nesse nível, inevitável acontecer o que tem acontecido em alguns jogos. Então, a gente tem movimentado a nossa janela. Hoje, se o Bruno sente alguma coisa no jogo, eu não tenho zagueiro no banco e isso tem sido um problema recorrente. Sofremos algumas baixas dentro do setor e infelizmente a gente não conseguiu ainda repor e a gente tem trabalhado muito para isso. Não falta buscas, empenho, nós temos algumas situações encaminhadas para que a gente possa, no mínimo, ter atletas da posição para poder fortalecer o setor e resolver esses problemas”.
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