Uma equipe com futebol ajeitado e ainda invicta em 2018, este foi o cenário apresentado antes do árbitro apitar o início da partida, mas esqueceram de avisar o ABC. Todo equilíbrio, estilo de jogo pautado na posse de bola (mesmo iniciando a fase ofensiva do seu campo) foi posto à prova. Mancini rodou algumas peças do elenco em busca da liderança isolada do grupo.
O Rubro-Negro foi disposto em campo num 4-4-2, com Correia e Farias centralizados, Rhayner e Juninho abertos na linha de meias, além de Neilton e André Lima no comando de ataque. A equipe ainda seguia a ideia do toque curto e linhas avançadas para retomar a posse mais rapidamente. Na primeira etapa a equipe levou pouco perigo, aparecendo em lances isolados (como no momento do gol através da bola parada), ao contrário da segunda metade do jogo em que as investidas no último terço do campo passaram a ser mais constantes.
Com relação a fase defensiva o Leão sofreu durante boa parte do jogo. A transição mostrou falhas e o ABC levou bastante perigo nos contra-ataques, principalmente em chegadas do atacante Wallyson. As linhas mais altas contribuíram mais ainda para a tarde ruim do encaixe de marcação, criando espaços na primeira linha e potencializando erros individuais que apareceram.
A tarde infeliz da equipe trouxe novamente falhas já vistas na temporada passada. Se pelo lado positivo tentou-se manter o estilo de jogo já empregado neste ano, por outro viu a falta de variação quando pareceu necessário (principalmente no segundo tempo). A derrota em Natal vai além da má atuação, demonstra de maneira explícita as necessidades do elenco (ainda reduzido). Que os ajustes sejam feitos e o clube possa caminhar em seu novo projeto.
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