Apresentado na manhã desta terça-feira (9) ao lado do diretor de futebol Erasmo Damiani, o lateral-direito Lucas – que esteve por último no Fluminense, mas vem por empréstimo do Palmeiras – se mostrou animado após seus primeiros dias de treinos no Vitória. Ele relembrou um pouco da rápida experiência de trabalho que teve com Vagner Mancini.
“Já trabalhei com o Mancini num período curto, no Botafogo. Tivemos um período de três ou quatro meses trabalhando, já conheço alguns treinos. Tinha muita vontade de voltar a trabalhar com ele. É um treinador muito bom, dispensa comentários porque tem uma parte tática, técnica e de intensidade muito grande. Naquele momento, no Botafogo, vivemos um ano conturbado. Agora, com mais calma, vou poder voltar a trabalhar com ele”, disse.
O atleta foi oficializado pelo clube na última sexta-feira, mas já vinha treinando com os companheiros ao longo da última semana.
“Estou muito feliz, a expectativa é a melhor possível. Pelo início de treinos que estamos tendo, gera uma expectativa muito boa. Treinos de bastante intensidade, foco, e isso dá confiança ao atleta para fazer um bom ano”, afirmou o empolgado lateral.
O lateral foi perguntado sobre a boa regularidade de jogos que vem mantendo nos últimos anos. Somente no Fluminense, na temporada passada, foram mais de 50 partidas disputadas.
“Por todas as equipes que passei, sempre joguei bastante jogos. Dificilmente tenho lesões, e isso devido ao meu condicionamento físico, à minha preparação e também ao meu biotipo. Deus me abençoou em alguns momentos. Ano passado eu pude fazer, se não me engano, 55 das 60 e poucas partidas que o Fluminense fez. É um número alto, realmente”, concordou.
Em seguida, comentou o que está vislumbrando em suas primeiras partidas no Vitória.
“Acredito que na estreia, já vou estar numa parte física ideal. O que pode faltar é o entrosamento com a equipe, imagino que em quatro ou cinco jogos a gente já consiga se entender melhor. Em relação à parte física, nenhum problema, antes de me apresentar já vinha treinando. Vale é pegar o ritmo logo, a maneira como o Mancini quer que jogue, o entrosamento com os novos atletas, para fazer um bom ano”, disse.
O jogador falou ainda sobre a rivalidade de dois times existente na cidade, comparando o caso aos outros clubes em que já atuou.
“Já procurei saber. Sei também que quando existem duas equipes dentro da cidade, o clássico se torna mais atrativo. No Rio de Janeiro e em São Paulo, tínhamos quatro equipes disputando clássico. Não tenho dúvida de que serão jogos difíceis, pegados, bons de jogar. É onde o jogador aparece. Procurei saber um pouco e, conforme for, vou me orientando mais ainda”, planejou.
Por fim, Lucas ainda falou sobre a necessária recuperação do Vitória em seu estádio, o Barradão, falando também sobre como será importante manter o bom ritmo fora de casa, como foi no último Brasileirão.
“Foi um ano atípico. É sempre difícil vir jogar aqui, eu já joguei contra e sei. Temos que ter tranquilidade nesse momento, quando os jogos acontecerem aqui no Barradão, as coisas vão acontecer naturalmente. Com os treinos, posicionamento. A ansiedade não pode ultrapassar o nosso esquema de jogo, temos que ter calma. Dentro do Barradão, temos que recuperar essa força, porque foi sempre assim. E fora de casa, o Vitória já demonstrou, tem um parâmetro hoje. Continuou o treinador, você tem um modelo de jogo que é surpreendente. O que o Vitória fez fora de casa realmente foi incrível. Você tem que encontrar equilíbrio”, concluiu.
O Vitória segue em regime de concentração. Nesta semana, a segunda após a reapresentação, os atletas treinam em dois períodos, com um descanso na sexta-feira (12), no período da manhã. Depois, os treinos seguem. O técnico Vagner Mancini já pensa no primeiro confronto do ano, diante do Globo-RN, na cidade de Ceará-Mirim, na próxima terça-feira (16), às 21h (horário de Salvador). O jogo é válido pela pela abertura da Copa do Nordeste.