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Quando a maldição lançada volta para o feiticeiro

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Em tempos modernos, em que todos podem opinar, elogiar e criticar, a vida nos ensina que o ditado mais certo é o famoso “pimenta nos olhos dos outros é refresco”.

Há alguns meses, a direção do então presidente Raimundo Viana foi atacada por uma possível insensatez no futebol, dúvidas financeiras e até mesmo por monopólio de poder. As maiores críticas se direcionavam sem pena, e como a mudança fosse algo fácil.

Aí vem a vida e entrega a um grupo a oportunidade de fazer diferente. Fazer diferente para quem deu continuidade anos atrás? Estranho, no mínimo!

As primeiras impressões logo trouxeram dúvidas, mas um cala a boca foi dado com alguns reforços. Esses reforços, no entanto, sempre vindo de algumas pérolas. Paulinho, por exemplo, foi contratado com a polêmica divulgação de um vídeo em que Sinval Vieira, diretor de futebol, disse que o atacante teria que mostrar resultados em campo e que a sua vida pessoal pouco importava. Polêmico e, no mínimo, exagerado para uma divulgação.

Antes disso um pouco, veio a informação de que Argel Fucks permaneceria no cargo. Algo recebido como surpresa para os torcedores.

Aos poucos, o time foi ganhando forma, os reforços foram chegando e os elogios foram crescendo. A comunidade melhorou, o contato com o torcedor também, mas o futebol começou a ganhar uma vertente um tanto estranha perante o discurso.

Lesões, jogos ruins, vitórias por 1×0 no sufoco… E as críticas a Argel só crescendo, e os líderes bancando. Agora, o que se vê é o pior momento do clube nesta temporada. Logo quando decisões estão vindo em encontro ao clube.

Decisões, eliminação, BaVis e críticas. Elas foram elevadas ao nível máximo este ano após a frustração contra o Paraná. Nenhum gol contra um time de segunda divisão e uma eliminação vexatória, pelo menos no meu ponto de vista. Aí vem as denuncias, as confusões, a crise interna. Se existe, não sei.

O que se enxerga até então são declarações de vários representantes do grupo que fogem àquilo que foi pregado. Exposição de jogadores, brigas com torcedores, brigas internas e a velha disputa por poder começam a acender uma chama.

A maldição voltando para o feiticeiro, a pimenta enfiada em seu próprio olho. É preciso gerir crise. Nada é perfeito, ainda mais no futebol. É preciso controle, é preciso ouvir e aprender com as críticas. O Vitória mudou com a promessa de ser um clube aberto, e que seja aberto também às críticas.

Saudações Rubro-Negras.


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6 COMMENTS

  1. Quem escreveu e publicou o texto está mais do que certo! Esses que se dizem responsáveis já mostraram TOTAL INCOMPETÊNCIA! Muitos que hoje estão no E.C.V. tem que ir embora, na realidade não eram para ter vindo ou ter renovado seus contratos Como: Sinval Vieira, Argel Fucks, Norberto, Euller, Salino, Geferson, Bruno Ramires, Sherman Cárdenas, Cleiton Xavier, Dátolo, Paulinho… E esse tal Ari santos que comentou e está defendendo esses fanfarrões, deve ser envolvido na pilantragem que está todo acontecendo no clube! Prq tenho certeza que torcedor do E.C.V. ele não é… Assim como os citados acima!
    # FORA INCOMPETENTES #
    # FORA ARGEL #
    # FORA SINVAL VIEIRA #

  2. Cleber Almeida, quer dizer que o Ari Santos está envolvido em trambicagem? só porque não compactua com suas “idéias”. Ora, deixa disso cara. O Sinval deitava rolava quando era “comentarista”. Agora, fazendo contratações equivocadas, não nos tira o direito de discordar, mas, nunca ofender moralmente o homem. Você, seu Ari, é que não passa de um irresponsável, pois não sabe nem a quem difamar, quanto mais criticar ( são duas palavras distintas, o que você não sabe distinguir.

  3. Não acho que o time seja fraco. Acho que temos pontos fracos – a lateral esquerda, por exemplo. Mas, o pior era o técnico. Quem não sabe cozinhar, mesmo com os melhores ingredientes não faz nada que preste!