Quem já bateu o baba certo, quem já foi atleta, quem só gosta de analisar de fora…Todo mundo sabe e conhece o desesperado gritos dos zagueiros após uma bola rebatida na área: “Cadê a segunda bola?!”
E, no Vitória, o sofrimento realmente tem dado insucessos ao ECV, que tomou os dois últimos gols sofridos no Brasileirão de sobras da bola parada.
Pela quinta rodada, o jogo estava 3 a 1 quando a bola aérea aconteceu.
A rebatida é dada por J.Welison para o meio da área na espera que algum colega esteja por ali para afastar de vez o perigo. Porém, Kelvin é mais esperto do que Neilton, que toca meio desajeitado para A.Ríos marcar e deixar o jogo apertado para o Leão em São Januário.
Agora, vamos para o último jogo. R.Andrade faz falta desnecessária em Gabriel Xavier e a bola aérea ataca novamente. Kanu, sozinho, cabeceia para o meio da área.
A bola cai na meia lua e Wescley, de frente para o lance, mata a bola no peito, ajeita e marca o gol cearense, tento que representava o empate do Ceará na partida. Lucas Fernandes estava na marcação.
Lances bem parecidos, não? E de quem é a culpa?
1) Os zagueiros que cortaram a bola errada para o meio da área, quando o mais apropriado é afastar pelas laterais ou buscar atletas livres para o contra-ataque
2) Falta de marcação atenta nessa segunda bola, nos casos de Neilton e Lucas Fernandes.
3) Casos de simples felicidade dos atletas adversários, que conseguiram criar alternativas para o lance primeiramente perdido.
Acredito que seja um pouco de cada um. Mas, o mais importante, é que o Vitória reveja essa marcação da segunda bola. Tanto nas bolas alçadas quanto em outras situações. Por vezes, a equipe do técnico Vágner Mancini perde muito a posse de bola por causa disso e também a possibilidade do contra-ataque. Nestes dois jogos, mesmo com as vitórias, o Rubro-Negro foi superado em 40% a 60% para o Ceará e em 43% a 57% contra o Vasco da Gama.