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Por que Ximenes pode não dar certo no Vitória?

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O Vitória apresentou nessa quinta-feira sua principal contratação desde o fim do Brasileirão do ano passado, o gerente de futebol Felipe Ximenes. O gestor irá substituir o sempre querido Raimundo Queiroz, demitido pela diretoria após a perda do título baiano para o rival.

Ximenes tem 46 anos e já dirigiu o Fluminense  antes de chegar ao Coritiba em 2009, seu melhor trabalho até então. Lá a chegada do gestor casou bem com o projeto de reestruturação do clube, promovido pela diretoria. É nesse quesito que os planos dele podem não dar certo no Leão.

Quando chegou ao Coxa a equipe acabara caindo à segundona. O estádio Major Couto Pereira tinha sido palco de uma das piores cenas da história do clube. A torcida estava ferida e a diretoria precisava dar uma resposta. E ela veio: o alvi-verde voltou como com o título, ganhou quatro estaduais seguidos, chegou duas vezes a final da Copa do Brasil e montou um grande time, com peças como Lincoln, Deivid e o retorno craque Alex – todas contratações na conta de Ximenes.

Ximenes terá que contar com boa vontade de Falcão para mostrar seu trabalho (Foto: Divulgação/EC Vitória)

A princípio o dirigente chega ao Vitória com a promessa de resolver o problema tido como principal no clube em 2014: contratações. Nisso ele já provou que é bom. Inclusive trabalhou com o técnico Ney Franco no Coritiba. Mas na verdade, o principal problema do Leão é outro.

É preciso saber se a competência de Ximenes irá casar com o amadorismo da diretoria. Se recordarmos a chegada de Newton Drummond, o Chumbinho. ao clube, em 2011, e a saída do mesmo em 2012, lembraremos também que o seu trabalho foi limitado pela gestão passada, da qual o atual presidente Carlos Falcão fazia parte.

A intenção, pelo menos, é boa. Na teoria o Vitória se organiza como uma boa empresa, dirigida por administradores, de fato, e gestores técnicos nos quadros específicos. Mas na prática há alguma barbeiragem pelo caminho e sempre acaba faltando “só um detalhe”, o mais importante deles, diga-se e passagem: o resultado. Até quando?

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