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Compactação e jogadas pelos flancos serão as armas do Vitória no BaVi

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O técnico Ricardo Drubscky já tem o seu plano de jogo para o primeiro clássico BaVi do ano. O Vitória não deve ter grandes alterações em relação ao que vem fazendo ao longo da temporada.

Sem um meia armador e com centroavantes altos, Drubscky apostou em ser objetivo. Dois velocistas pelos lados, um meia para acelerar o jogo e dois volantes (um mais preso na marcação e um mais solto para circular no campo). As principais jogadas do Vitória são os cruzamentos para área em buscar do camisa 9.

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Para ter essa característica, Drubscky iniciou um trabalho técnico. Após cada treino técnico-tático, os jogadores treinam cruzamentos por mais ou menos 20 minutos. Contudo, até agora, os cruzamentos não foram certeiros, mas as bolas paradas tem sido mais efetivas, mesmo que não seja de forma direta. Dos 8 gols do Vitória na temporada, sete foram oriundos dessas jogadas, considerando os dois gols de pênaltis.

A tão criticada defesa ganhou nova forma de marcar. Assim como treina cruzamentos, Drubscky trabalha compactação defensiva na maioria dos seus treinos. Até agora, tem dado o resultado. O Vitória só sofreu três gols em sete jogos, apesar dos momentos de instabilidade defensiva. 11037323_861600340573991_1286239915403370199_n

No clássico, Drubscky não deve fugir da lógica. Neto Baiano, que tem um belo histórico contra o Bahia, deve ser o camisa 9. Escudero deve o responsável por acelerar o jogo e cobrar as faltas. Clássico é decidido por detalhes e Rogério, o atacante que afunila o jogo pode ajudar a ganhar o BaVi.


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